Luisa Sobral
Gig Seeker Pro

Luisa Sobral

Lisbon, Lisbon, Portugal | Established. Jan 01, 2011 | MAJOR

Lisbon, Lisbon, Portugal | MAJOR
Established on Jan, 2011
Band Jazz Adult Contemporary

Calendar

Music

Press


"Malibu Songwriting contest"

" Best jazz song" Malibu songwriiting contest - http://www.malibumusicawards.com/


"100% music songwriting contest"

Finalist, Luisa Sobral with her song: "why should i?" - http://www.100-music-songwriting-contest.com/finalists-2008


"International Songwriting competition"

Honorable mention - http://www.sonicbids.com/epk/epkedit_media.asp?epk_id=127972


"Por vezes “o nosso maior problema é acharmos que somos pequeninos”"

O que é que alguém que nunca viu a Luísa Sobral ao vivo pode esperar do espetáculo?

Eu toco um estilo próximo do Jazz. Temos um concerto super dinâmico. Acho que as pessoas normalmente se divertem. Pelo menos é isso que me dizem no fim. Podem esperar um bom ambiente em cima do palco, que espero que também contagie o público. Podem esperar um bocadinho do primeiro disco e mais do segundo. Acima de tudo é um concerto muito dinâmico, que nunca se torna aborrecido. Está construído para ser um concerto que estimule vários sentidos. Eu gosto muito da parte visual... por acaso acho que não vamos conseguir levar o cenário todo. Vamos ter que inventar aí algumas coisas.

Li numa entrevista que no primeiro concerto de promoção do álbum de estreia tocou uma música que viria a estar no segundo disco. Iremos ouvir em Ponta Delgada algum tema de um eventual terceiro álbum?

Estou a tentar fazer isso menos. O meu manager ralha comigo por eu estar sempre a querer mostrar músicas novas. Vamos tocar uma canção de natal que eu escrevi este ano. Acho que não vai estar no próximo disco - por ser uma canção de natal - mas como só a vou tocar durante este mês, e provavelmente só este ano, acho que isso a torna mais especial.

Uma das grandes surpresas de “There ́s a flower in my bedroom” foi a participação de Jamie Cullum. Como é que ele aparece neste disco?

Fiz a primeira parte do Jamie no Cool Jazz, aqui em Lisboa, e ele aí ficou a conhecer-me. Quando comecei a trabalhar neste disco pen- sei em alguns convidados: pensei logo no Zambujo porque já tinha cantado aquela música comigo, pensei no Mário Laginha porque é o meu pianista preferido, e pensei também no Jamie, para ter alguma pessoa de fora, e porque, de certa maneira, ele faz uma coisa parecido com o que eu faço - não na sonoridade, mas na mistura de Pop com Jazz. Gosto muito da voz dele, e sempre gostei do trabalho dele. Por isso pensei, ‘porque não?’ Eu não gosto muito de duetos românticos - as canções românticas prefiro cantá-las sozinha - e esta não é uma canção assim, não tinha ‘aquela coisa da paixão’... por isso achei que seria a canção perfeita. Enviei-lhe a canção, perguntei se ele gostava, e ele disse que sim.
Acreditou logo que ele iria aceitar ou pensou que seria um sonho arrojado? Esse é, normalmente, o problema dos por- tugueses: acharmo-nos ‘pequeninos’. Eu nunca pensei assim. O Jamie Cullum é um músico mais conhecido do que eu, mas eu sou tão músico como ele. Nunca pensei que cantar com ele fosse o meu maior sonho. Para mim é igual cantar com ele ou cantar com o Zambujo. São duas pessoas que eu admi- ro. Não é por ele ser internacionalmente co- nhecido que é mais especial. É especial pelo que ele é. Eu pensei: ‘eu gosto desta canção e gostava de cantá-la com o Jamie, se ele dis- ser que não, diz que não...’ Nunca o pus num pedestal. Esse normalmente é o nosso maior problema: é nós acharmos que somos ‘pe- queninos’. Só por termos nascido aqui? Não faz sentido nenhum.

A internacionalização tem sido uma aposta bem sucedida. Acha que a cola- boração de Jamie Cullum no disco deu um ‘empurrão’?

Sim, está a correr bem. Mas acho que [a participação do Jamie Cullum] não deu esse ‘empurrão’, e eu fico contente com isso. Não é uma canção que tenha sido um êxito e por isso me tenha levado a ter mais concertos. Muita gente me perguntou se ter o Jamie no disco era estratégia: não foi. Aliás, eu não gostava de ficar conhecida por ter cantado com o Jamie. Eu gostava de ser reconhecida por as pessoas gostarem de mim. Não vou estar com hipocrisias do tipo: ‘Não, não, não. Se é por causa do Jamie não quero dar este concerto em Copenhaga’, por exemplo. Mas gosto mais da forma como as coisas aconteceram: as pessoas gostam do disco e dizem ‘que engraçado, cantaste com o Jamie Cullum’ e não ‘vou ouvir o disco porque ela canta uma canção com o Jamie Cullum’.

Quando atua no estrangeiro como é que o público reage às músicas cantadas em português?

Reage muito bem. Eu tenho menos canções em português do que em inglês, mas levo sempre canções em português. Faz par- te da minha identidade. Sou portuguesa e tenho um orgulho enorme em ser portuguesa. As pessoas gostam de conhecer melhor quem está em cima do palco, e ser portuguesa é parte que quem eu sou. Canto muitas vezes o “Senhor Vinho”, uma canção que fala de três personagens do Fado. Há uma parte na música que é para cantar ‘la la la’, e então eu digo às pessoas para can- tarem comigo para sentirem que estão a cantar em português [risos].
Continua a publicar, esporadicamente, vídeos caseiros no youtube, tal como fazia quando ainda não tinha iniciado uma carreira profissional. Qual é a motivação?
Publiquei um agora mesmo. Eu gosto muito de voltar às raízes. Hoje, muito pouca música é realmente orgânica e verdadeira. Muitos vídeos que vejo hoje em dia são super produzidos. E eu adoro ver quando um artista qualquer que eu gosto mostra um vídeo em que está a cantar em casa, porque é um regresso às coisas mais verdadeiras e mais cruas. Foi assim que eu comecei, e apesar de estar a dar concertos e de estar a correr bem, eu tenho mesmo prazer em cantar. Tenho prazer em estar em casa e mostrar coisas muito simples. Não tenho medo de mostrar coisas muito cruas e nuas. Gosto de mostrar que isto continua a ser um prazer e não só um trabalho. - Sábado


Discography

2011 - "The Cherry on My Cake"

2013 - "There`s a Flower in My Bedroom"

Photos

Bio

Originally from Portugal Luisa grew up listening to music and began playing guitar and writing music when she was 12. By the age of 16, Luisa participated in a famous Portuguese TV show for vocalists called "The Portuguese Idols" where she finished in 3rd place. In 2004 she played on the Portuguese Golden Globes and one year later took a role in a musical called danger in the oceans that took place in one of the best theaters in Portugal; Lisbon Tivoli. Luisa always felt a need to express herself artistically, before studying music she thought of starting a career as an actress but she soon realized that her true love was music. Therefore, at the age of 18 she decided to apply to Berklee College of Music where she finished her degree with distinction in 2009. Artists like The Beatles, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet baker, Keith Jarrett, Bjork and Tom Jobim are her main musical influences. Some of these artists were introduced in her life during her childhood, like her father s favorite band The Beatles. The others appeared in her life to help her define her music and finding her vocation in life. During her academic career she was nominated for many awards including Best jazz song at the Malibu Music Awards 2008, a nomination for Best Jazz Artist at the Hollywood Music Awards 2008 plus a finalist in both International Songwriting Competition 2007 and The John Lennon Songwriting Competition 2008 on the jazz category. Her determination mixed with her ability to write and sing from her heart is at least inspiring and according to The John Lennon Songwriting Competition juries; What an inspiration! We can't wait to hear it, Luisa!

Band Members