Adriana Deffenti
Gig Seeker Pro

Adriana Deffenti

| INDIE

| INDIE
Band World Latin

Calendar

This band has not uploaded any videos
This band has not uploaded any videos

Music

Press


"Adriana Deffenti"

"Remember this name. Adriana showed us she's an accomplished artist, nothing is missing; her ability to switch from one tone to another without losing brightness, diction, neither personality, is very impressive."

"Guarde este nombre. Adriana muestra que es una cantante hecha, a quien nada le falta.
Es impresionante su capacidad de transitar entre los más diversos tonos sin que pierda la afinación y la claridad, la dicción, la personalidad y la interpretación."

"Guarde esse nome. Adriana mostra que é uma cantora feita, a quem nada falta. É impressionante a sua capacidade de transitar entre os mais diversos tons sem que perca a afinação, a clareza, a dicção, a personalidade e a interpretação"

Maria Luiza Kfouri
musicologist/musicóloga
www.musicnews.art.br - 17/8/2006 - Music News - www.musicnews.art.br


"La Deffenti"

"El jueves último participé como invitado de la tertulia “Encuentros con el profesor” que Ruy Carlos Osterman dirige en el Studio Clio con su notorio saber y competencia.Creo que no tuve un buen desempeño. Hablé demás, me desvié de los temas propuestos y siempre lento, casi parando, que es mi forma de hablar en público y lo que necesito hacer para traducir lo que pienso. Bueno, eso fue de lo de menos.

La casa estaba repleta, sí, la mayoría de las personas no compareció para verme u oírme sino para ver y oír al profesor y la presentación de Adriana Deffenti. Además, yo también, aunque me haya excedido, por descuido, en los ecos de mi propia y desnecesaria voz.

Pero miren, lo que yo quería decir es que no soy muy musical. Acostumbro a trabajar con música, es verdad, pero solamente para que la melodía se imponga a ruidos desagradables, como el de los automóviles en la avenida más próxima.Difícilmente oigo un CD hasta el final, en la segunda faja ya estoy haciendo otra cosa y no me recuerdo de haber oído música en vivo más que dos o tres veces, excepto en los bailes en mi juventud en Alegrete.

En otras palabras, soy una castidad musical.

O dicho de otra forma: un ignorante musical.

Y de repente, en el escenario, allá estoy yo con el profesor y al lado de la dicha Deffenti acompañada de dos instrumentistas. Como no entiendo de esos revoloteos sonoros no sé si, para quien entiende, ella lo hizo tan bien cuanto me imagino, pero lo que sentí,uff, ¿cómo describirlo? Oyéndola cantar algo que se llama El tungue le, hirvió mi curtida sangre, en un arrebato que me alzaba a un mundo distante de mi sosegada sabiduría, a un mundo de oníricos ritmos y coreografías, de sudores, suspiros, gemidos, tenues tambores, risas de guitarras y murmullos de rabeca, en un rito pagano a la alegría de la vida.

¡Qué voz!

Créalo, eran pájaros cantando en su garganta. Me pregunto si esta epifanía no es propia de una vestal para registrar en un diario íntimo sus primeros rubores, mas también me preguntó si la tristeza al final de la página no viene de la súbita revelación de todo aquello que , en la música, vengo perdiendo desde siempre.

¿Aún puedo recobrarlo?

Dejé el Studio Clío con el CD autografiado y vuelta y media estoy oyéndolo del inicio al fin. Debe ser la nota inaugural en el pentagrama de mi incultura. No para que se imponga a los ruidos de la avenida. No.

Mientras lo oigo, mientras lo bebo con esta sed tan tardía, nada se me ocurre y nada debo escribir.

Fuertes emociones, en la literatura, exigen cautela."

Sergio Faraco - escritor
____________________
La Deffenti

"Na última quinta-feira participei, como convidado, do sarau Encontros com o Professor, que Ruy Carlos Ostermann comanda no StudioClio com seu notório saber e competência. Acho que não tive um bom desempenho. Falei demais, desviei-me dos temas propostos e sempre devagar, quase parando, que é o meu jeito de falar em público e é também o que preciso fazer para traduzir o que penso. Bem, foi o de menos. A casa estava lotada, sim, mas a maioria das pessoas compareceu não para me ver e ouvir, antes o professor e a apresentação de Adriana Deffenti. Aliás, eu também, conquanto me tenha excedido, por descuido, nos ecos de minha própria e desnecessária voz.
Mas olhe só, o que eu queria dizer é que não sou muito musical. Costumo trabalhar com música, é verdade, mas tão-só para que a melodia se imponha a ruídos desagradáveis, como o dos automóveis na avenida próxima. Dificilmente ouço um CD até o fim, na segunda faixa já estou fazendo outra coisa, e não me recordo de ter ouvido música ao vivo mais do que duas ou três vezes, exceto nos bailes de minha juventude em Alegrete.
Em outras palavras: sou uma castidade musical.
Com as palavras certas: um ignorante musical.
E de repente, no palco, lá estou eu com o professor e ao lado da dita Deffenti, acompanhada de dois instrumentistas. Como não entendo dessas revoadas sonoras, não sei se, para quem entende, ela se saiu tão bem quanto suponho. Mas o que senti, bah, como descrevê-lo? Ouvindo-a cantar algo que se chama El tungue le, estuou-me o velho sangue, num arrebatamento que me alçava a um mundo distante de minha sossegada laura, um mundo de oníricos ritmos e coreografias, de suores, suspiros, gemidos, vagos tambores, risos de violão e murmúrios de rabeca, num preito pagão à alegria da vida.
Que voz!
Acredite: eram pássaros cantando em sua garganta.
Pergunto-me se esta epifania não é própria de uma vestal, a registrar num diário íntimo seus primeiros rubores, mas também me pergunto se a tristeza no fim da página não vem da súbita revelação de tudo aquilo que, na música, venho perdendo desde sempre.
Ainda posso recobrá-lo?
Deixei o StudioClio com o CD autografado e volta e meia estou a ouvi-lo do começo ao fim. Há de ser a nota inaugural no pentagrama de minha incultura. Não para que se imponha aos ruídos da avenida. Não. Enquanto o ouço, enquanto o bebo com esta sede tão tardia, não me ocorre e nem devo escrever. Fortes emoções, na literatura, demandam cautela."

Sergio Faraco - escritor
- Jornal Zero Hora, 11-10-2006


"Olho Nelas - Look at her"

"She has the special talent of seeking and mixing great stuff, which is so unique in Brazilian Music. Indeed, Adriana can’t classify herself as a pop singer, neither MPB, or any music genre. She doesn’t need to fit into any 'label'."

Juarez Fonseca - Journalist and Music Critic
_______________
"Sua maturidade faz com que as músicas teoricamente desconexas pareçam feitas para ela, que mostra assim talento para garimpar e misturar coisas boas, o que é raridade hoje na música brasileira. Aliás, Deffenti já não pode ser classificada como uma cantora pop, ou de MPB, ou "eclética". Tornou-se uma cantora que dispensa rótulos."

Juarez Fonseca - Jornalista e Crítico Musical


- Aplauso Magazine - jun/2006


Discography

"Peças de Pessoas" (People´s Pieces) - 2002
"Adriana Deffenti" - 2006

Photos

Bio

ADRIANA DEFFENTI
You can not have everything
or
ADRIANA DEFFENTI
Kick the bucket and show the voice

by Juarez Fonseca

When a new singer is interviewed, journalists always ask about who influenced her music. Given Adriana’s background, a “Gaúcha”*, comparisons with the “that one or that Gaúcha” came immediately. It is a way to start the conversation, that is by referring to her Brazilian identity (where she is from in Brazil). Adriana Deffenti could even accept this labelling, recognizing herself on some one else. But she prefers the pure sincerity and surprises with an unusual sentence: “I am not influenced by any singer”. In the same way she disturbs the interviewer, who asks about her music style, given she does not have only one. Adriana is a total, more or less complex result of an complete artist, who was shaped in the multicultural enviroment of Porto Alegre.When she assumed a music career in 1998, came with no labels. She was not even referred to as “eclectic”.

Her first album, Peças de Pessoas, from 2002, was classified by the media as a pop music singer. However the prestigious prize “Prêmio Açorianos de Música” categorized the album as MPB**. The album had songs from different songwriters: for example from the native Maurício Pereira and Hermelino Neder from São Paulo , famous “gaúchos” like Vitor Ramil, and newcomers like Juli Manzi, Otávio Santos, Mateus Mapa, and two surprise songs: Led Zeppelin’s Going to Califórnia, and Teixeirinha’s Querendo Chorar. Adriana’s second album from 2006 was basically recorded with guitar and percussion, it did not belong to the MPB music genre and even less to the pop style. It walked through another way, with songwriters like Herbert Vianna, Luiz Tatit, Nei Lisboa, the Portuguese Maria João, the Uruguayan Eduardo Mateo, the Argentinean Edgardo Cardozo and Gustavo Cerati (of Soda Stereo).

Both times that Adriana was nominated for the Açorianos award for her two albums and shows, respectively, Adriana won the award for best singer. To compete with her is not an easy task for the others candidates. In this second semester of 2008, Adriana tunes up her repertoire for the third record and once again shows that she does not like to repeat or reproduce the style of music. A third style is coming. The title is practically defined: Malabarismo Íntimo. This name was inspired from an interview with “Zero Hora” newspaper about the launch of her second album, when she said: “In the pop music industry it is often said that it is necessary to have your own style, an identity. I was afraid that, by using my technical ressources my voice would become unrecognizable. But I threw everything up in the air. I like to play with my voice.” “Kick the bucket, I like to play with my voice”.

“It is like dancing”, she continues. “It gives you a lot of physical pleasure if you are able to complete a difficult movement over and over again. It is like juggling”. With this it is possible to recognize two more elements that justify the definition of a “complete artist” as mentioned before: the study of singing and dancing. Adriana was born into a family that has always enjoyed singing, Adriana used to sing a lot by the age of seven/eight that her school teacher suggested to her parents to enroll their daughter in a music project for musicians, developed by the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). There she began playing the flute. Precocious, by the age of 14, Adriana applied and became a member of the rigorous chorus of UFRGS, formed by university students. Adriana continued to play the flute and was accepted by the “Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre” (Symphony Orchestra Music school of Porto Alegre).

After completing the University entrance exam, even if it was already in 1995, the old story that “music does not give you money” made her decide to study Marketing at the Pontifical Catholic University (PUC). In the middle of the next year, Adriana was confused and applied to study music at UFRGS, only to give up after a few months. Up to this time, she had already participated in some dancing and singing shows (as a singer and dancer) and was a member of the pop band Fróide Explica. “For the first time I sang with the microphone and I loved it. I met new people and was in touch with pop music”, she remembers. In 1997, during a two month backpacking trip around Australia, Adriana met a Chilean musician and, for the first time, she sang in Spanish. After returning to Porto Alegre, she continued working with Fróide Explica and started taking classical singing classes with Ida Weisfeld, who she met in the UFRGS’s choir.

All those initial details help to summarise and emphasize how much Adriana Deffenti was in an almost instinctive, but obstinate way, preparing herself for her singing career. This subliminal process, there was also a short moment in 2001, when Adriana was already a successful singer in her city, that she partici