felixbravo

FELIXBRAVO focuses on musical tradition to subvert.

In a music scene more and more dominated by loud guitars, two musicians from Curitiba are proud to sound anachronistic. “We’re nutcases swimming against the tide”, jokes Bernard Bravo, who, together with Joao Felix form - in their own words - the “composition core” FELIXBRAVO.

“We consider ourselves a ‘composition core’ precisely because of our aim, which is composing above all”, explains Bernando, regarding the working methodology of the project. “Because it’s only the two of us, we work with musician friends, always accordingly to the way we want to present a particular song in each concert.” Working with diverse influences such as the erudite, the samba and regional rhythms, the songs from the pair possess a lightness that justifies the term “contemporary bossa”, invented by them. “At the time of Bossa Nova, João Gilberto incorporated jazz elements into the very cell of samba. The ‘contemporary bossa’ would be these same elements, mixed to rhythms like the waltz, the maxixe, regional ballads and the jazz.”

Besides this musical tradition, tracks as “Vem” and “Coisa de Doido”, released into the homonymous EP, hold strong poetic quality and melancholy absorbed by the introspection that people from Curitiba carry for living in a freezing city. “Not only the cloudy days but also the sunny ones to zero degrees influence in the most charming possible way”, admits Bernardo. “Curitiba has a climate which favors home get-togethers. Much of the coziness we want to bring into the esthetic of the song comes from this detail.”

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http://1.bp.blogspot.com/_IJzBXyQaxB4/SW-WV96oBII/AAAAAAAAAMg/a0odqg0beE4/s1600-h/fb+rollingstone.jpg - Rolling Stone Brasil – Nº 28 – January 2009 - by: Leonardo Dias Pereira

“Música para se ouvir em silêncio”. A liberdade de sons e composições, aliada à mistura de influências e melodias, não poderia ser mais bem definida pelos compositores e músicos do grupo FelixBravo.

Há mais de seis anos juntos no mundo da música, os garotos João Felix e Bernardo Bravo, trazem à tona (em meio à visível falta de qualidade musical e poética dos tempos atuais), trilhas sonoras envolventes, cheias de sutileza poética, melodias prazerosas e de elevada qualidade que, segundo eles, têm o ritmo da bossa contemporânea.

Mas é preciso ir além, muito mais adiante: o bom gosto das músicas brasileiras tem um toque curitibano, regado a sons diferenciados e letras compostas com suavidade e amor à arte, à literatura e às vivências pessoais dos jovens poetas. Uma dualidade cativante, que absorve influências de músicas eruditas, como de Debussy, por exemplo, passeia pelo jazz americano, chegando até os emocionantes ritmos africanos. Liberdade musical, atrelada à experiência, dom inato e bom gosto.

Comparecer ao show do FelixBravo significa estar pertinho dos cantores, feito uma exposição de arte musical, onde o público comparece para apreciar a qualidade das melodias, ouvi-las em paz, como em uma roda de música. Uma roda de música de alta categoria, difícil de presenciar hoje em dia. Não se trata de um show habitual e comum, mas de uma experiência musical, onde todos estão convidados a estimar melodias fascinantes e encantadoras, inclusive os próprios cantores.

É por estas razões e por outras, que só podem ser identificadas ao apreciar as músicas do FelixBravo, que o público tem se tornado tão íntegro, fiel e cada vez mais numeroso. Músicas boas ainda precisam ser ouvidas. E, de preferência, em silêncio! - por: Renata Monteiro

FelixBravo é um duo que veio trazer muito lirismo à cena musical de Curitiba. Duo ou núcleo de composição, como eles preferem se chamar, os jovens compositores lançaram em 2007 seu primeiro EP, apresentando sua ‘bossa contemporânea’, e pretendem gravar, este ano, sua novas composições.

FelixBravo tocou pela primeira vez em São Paulo há uma semana, no Sesc Vila Mariana. Em conversa após o show, João Félix e Bernardo Bravo falaram da proposta musical do projeto e explicaram o que é, afinal, ‘bossa contemporânea’. A conversa também rendeu boas dicas para quem gosta de descobrir a música do mundo, passando por sons da África e Israel.

"É também um movimento de pessoas tocando dentro de casa, pessoas cantando em um volume de voz um pouco mais baixo, mas não estamos repetindo aquilo que aconteceu em 50, 60 e poucos."

"Toda a novidade estética vem de uma análise profunda do que já tinha acontecido. Você não consegue renovar tudo do nada." - Postado no 26 Março, 2009 por Untuned