Hell Oh
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Hell Oh

Nova Friburgo, Brazil | Established. Jan 01, 2011 | SELF

Nova Friburgo, Brazil | SELF
Established on Jan, 2011
Band Rock Alternative

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Music

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"Lançamento exclusivo e entrevista: Hell Oh!"

A banda Hell Oh é de Nova Friburgo, está em cena desde 2011 e trabalha com um som baseado no garage rock, surf music, punk, grunge e várias outras influências.

Após 4 anos de carreira, o grupo resolveu produzir material físico e reuniu músicas que já haviam sido lançadas, de forma remasterizada, e gravaram também canções inéditas. O resultado é o disco We’ve Got Nothing to Say But a Song, que você confere logo abaixo com lançamento em primeira mão no TMDQA!.




O Hell Oh! é formado por: Marco Tulio (bateria), Marcus Vinícius (guitarra), Maycon Rocha (baixo) e Raphael Cunha (vocal).

A banda impressiona pela vivacidade de suas músicas, o que já rendeu destaque ao grupo na imprensa nacional e também internacional. Os meninos responderam algumas perguntas do TMDQA!, e você confere a entrevista logo abaixo:

TMDQA: Como funciona o processo de composição da banda?

Raphael: Existem duas formas básicas na minha visão. Algumas músicas nós apresentamos uns para os outros já em um estágio de composição mais avançado e tentamos focar mais nos arranjos sobre essa base. Outra forma seria mais a de desenvolver uma ideia dentro do estúdio de ensaio com todos juntos até que essa ideia tome forma e se transforme em uma música.

Túlio: Normalmente chega-se com uma ideia, de riff ou de melodia vocal, em alguns momentos, até mesmo uma ideia mais madura, com levadas e tudo. Mas sempre respeitamos o toque pessoal de cada componente, então costumamos dizer que o processo de composição é vivo e participativo.

Bruce: O processo de composição é bem democrático, assim como em outros âmbitos do grupo. O espaço é aberto a todos que queiram contribuir, seja trazendo uma estrutura já formada, ou na construção dos arranjos.

Maycon: Somos a banda mais democrática do mundo nessa parte, todo mundo traz um pouco de si para as composições.

TMDQA: Vocês enfrentaram alguma dificuldade na produção deste novo CD?

Raphael: Acredito que as dificuldades que a maioria das bandas independentes encontram, como ter que bancar quase toda a produção sozinhos…gravação, prensagem dos discos, divulgação, se deslocar para outra cidade para as gravações e outras coisas dentro desse processo. Mas acredito que todas essas dificuldades são superadas pela diversão e satisfação que é gravar um álbum com musicas que significam tanto para nós.

Túlio: Foi realmente, muito natural e fluido.

Bruce: Acredito que a dificuldade maior é a mesma que muitas bandas autorais e independentes enfrentam quando vão produzir um disco. Falta de grana. A gente produz tudo o que é do Hell Oh!. Arte do CD, clipe, divulgação, booking, é tudo por nossa conta.

Maycon: Tecnicamente não, todas as musicas estavam bem encaminhadas e trabalhamos com pessoas muito competentes do meio musical aqui do Rio de Janeiro, tudo fluiu muito bem.

TMDQA: Algumas faixas do novo álbum são faixas de EP’s passados remasterizadas. Mas e quanto às faixas novas, o que vocês inseriram de novo nessa fase mais recente do trabalho? O que as difere das anteriores?

Raphael: As novas faixas para mim trazem uma evolução no sentido da maturidade das músicas. As primeiras gravações foram em uma fase de descoberta das possibilidades sonoras que a banda poderia ter. O segundo EP foi algo mais pensado, já tínhamos uma pré-produção, mesmo que caseira, as melhor, além de mais tempo de banda. As novas gravações trazem um pouco do que estamos buscando para o futuro. Trazem algo mais visceral e ao mesmo tempo com muito sentimento e climas dentro das músicas.

Túlio: Pra mim, foi mais audacioso. Experimentamos outras vertentes, que ao meu ver, são bem mais complexas que as músicas anteriores, com mais detalhes, timbres complexos e atmosfera mais carregada.

Bruce: A gravação delas se deu em um período de tempo curto em relação às do primeiro e segundo EPs. Ouvi de amigos que as músicas posteriores estão mais maduras. Nós prezamos bastante pela diversidade, por não nos prendermos a um estilo específico. Então a meta é sempre explorar toda a musicalidade dentro de nós. Uma prova disso é que a tentativa de fazer um som específico (no caso, o garage) foi por água abaixo, já que é possível identificar diversas tendências do rock no nosso som.

Maycon: Acredito que a única diferença seja na atmosfera das músicas. No mais, vejo como uma continuação de um trabalho que já estava sendo feito.

hell oh

TMDQA: No que diz respeito a estilos, vocês parecem se basear em variados gêneros musicais.E quanto a bandas? Vocês têm alguma grande influência?

Raphael: São várias as influencias da banda. Ouvimos muitas coisas e de vários estilos desde a adolescência, não vejo uma linha de som que buscamos ou um estilo que focamos, se a banda tem alguma característica sonora e tal, não foi nada direcionada. Muitas vezes ao fim ou durante a composição de uma musica cada integrante acha que parece com algo diferente, e acredito que muitas das influências não precisam ser somente sonoras, eles podem vir de filmes, séries, e toda forma de arte ao redor.

Túlio: Existem muitas influências sim, mas se prender a um estilo, fatalmente podaria a nossa criatividade. Até porque, cada um bebe de uma fonte, usar um estilo apenas como influência seria no mínimo inibidor. Literalmente, vivemos a música, escutamos de tudo!

Bruce: Como eu disse anteriormente, a inovação é o norte da banda sem dúvidas. A gente ouve de tudo, não só dentro do rock. A gente escuta de tudo mesmo. Do punk ao soul, do indie ao black metal. Então não dá pra dizer que a gente tem como influência um estilo específico, que dirá uma banda específica. E acredito que isso vai ficar mais evidente quando surgirem mais músicas.

Maycon: Temos mil influencias, mas tentamos fazer do nosso som algo mais contemporâneo possível, náo gosto de bandas que acabam se tornando ‘’datadas”, por isso buscamos o som mais atual possível.

TMDQA: O que vocês destacam de mais interessante da carreira de vocês até hoje?

Raphael: Acho que destacaria como tudo foi construído de forma bem solta e simples em relação às musicas e ao contato que temos com as pessoas. Fico feliz de não ser uma banda que começou ontem e parece se apresentar como se fosse um rock star com toda uma estrutura artificial ao redor. Acredito que passar por todas as dificuldades que outros passaram nesse meio musical é o maior dos aprendizados tanto profissionalmente como pessoalmente.

Túlio: Pessoalmente, tocar nos festivais em Goiânia, definitivamente!

Bruce: Na minha opinião, o que acho mais interessante na nossa carreira é que somos uma banda genuinamente independente. Começamos tudo do zero, com nossas próprias mãos e com 3 anos de banda conseguimos tocar no Grito Rock de Goiânia, que é um dos principais eventos de música do Brasil. Tudo que a gente conseguiu veio do nosso esforço e da nossa música.

Maycon: Para mim a participação no projeto nova iorquino Rubber Tracks foi muito legal, tivemos contato com um engenheiro de fora do Brasil com outra visão o que abriu muito a nossa cabeça. Outro destaque muito significativo foi a participação no Vaca Amarela 2014 e ter conhecido o pessoal da Fósforo de Goiânia que abraçou a banda.

TMDQA: Este disco novo conta com alguma participação especial?

Maycon: Então, tem a participação de duas pessoas: a Emmily do Far From Alaska (na faixa “Empty Speech”) e o Bernardo Berbert (da banda Malvina, na faixa “Way Out”). O Bernardo é nosso irmão e trabalhou na co produção do disco. Já a Emmilly foi muito legal com a gente e quis fazer essa participação. Na época que ela participou o FFA estava começando a bombar e ela veio no meu perfil elogiar a banda pessoalmente e aí eu aproveitei a deixa pra fazer o convite e ela topou!

TMDQA: Vocês têm mais discos ou mais amigos?

Raphael: Bom, no caso eu tenho discos. Não porque choro em casa sábado à noite sozinho, mas é porque tenho uma loja de discos aqui onde moro e tenho também um acervo bem grande tanto em vinil quanto em CDs. Mas a minha proporção entre amigos e discos é desleal, mesmo tendo ótimos amigos.

Túlio: MUITO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!!!!!

Bruce: Olha, se for falar em discos físicos, eu tenho mais amigos. Mas eu queria ter um milhão de discos (risos).

Maycon: Mais discos que amigos, não tanto quanto o Rapha que tem uma loja inteira de discos. Resumindo, tenho poucos mas bons amigos! - Tenho Mais Discos Que Amigos


"Festão punk Com Andrew W.K. a reboque, Marky Ramone segue mantendo vivo o legado do Ramones em grande noite no Circo Voador."

Marky Ramone de novo no Rio? Sim, mas dessa vez é diferente por que a) Ele traz como vocalista o sinistro Andrew W.K.; b) O show é no Circo Voador, onde repousam todos os fantasmas do rock; c) É absolutamente de graça; e d) Tem um Ramone no palco! Daí o clima de festa sob a lona abarrotada em intermináveis rodas de dança daquelas que não tem mais início nem fim, numa espécie de movimento retilíneo uniforme do punk rock, só que acelerado pra cacete. Foi o segundo show da “Converse Rubber Tracks”, sendo que, dessa vez – incrível – param de exibir um vídeo do patrocinador que tornava todo mundo verde no palco, na véspera, no show do Phantogram (veja como foi). Aí, sim, vale à pena varar a noite de quarta na Lapa do mau gosto deserta.
Porque uma coisa é show de Marky Ramone de tarde no Rock In Rio ou em um Teatro Odisséia lotado (clique nos links para ver como foi). Outra completamente diferente é o Ramones tocando ao vivo no Circo Voador, ainda em seu formato original na Lapa, em 1994! Era a “Acid Chaos Tour”, junto com o Sepultura, que acabou não tocando sob a legação da retenção de equipamentos na Alfândega. Um show que de improvável se converteu em histórico depois de o Circo ser cercado com tapumes e as barras dos andaimes serem cobertas com graxa para evitar o acesso dos fãs ao palco, coisa comum na época. Um show que não sai da cabeça ali, na hora em que Marky enfileira os clássicos do grupo sem parar, um atrás do outro, em uma velocidade descomunal. Pouco importa se é repetitivo, como se o adjetivo fosse pejorativo para o repertório de uma banda como o Ramones.
Andrew W.K. aponta para o mestre Marky Ramone durante o show urgente desta quarta, no Circo Voador
Andrew W.K. aponta para o mestre Marky Ramone durante o show urgente desta quarta, no Circo Voador
A novidade Andrew W.K. – a cara esmurrada do disco de estreia também não sai da cabeça – aparece inadvertidamente de branco, com um argentino genérico de um Ramone em cada lado. Não que o ex-Misfits Michale Graves não desse conta do recado, mas o atlético Andrew entrega novo gás ao grupo, numa empolgação maior, e a voz, notadamente mais grave, que faz grande diferença, além de o sujeito interagir com os demais integrantes, seja reverenciando Marky, cantando junto com guitarrista e baixista ou mesmo colocando o microfone na boca desse ou daquele incauto que sobe no palco para um stage diving. Um desses parte em direção de Marky causando susto no veterano, e outro é rebocados pelos seguranças justamente em “The KKK Took My Baby Away”. Levaram o cara pra longe mesmo.
O que conta, contudo, é o fôlego e o gogó para cantar, de início de conversa, 24 músicas sem parar. É assim que o show se desenrola, com mais ou menos a metade do clássico álbum “It’s Alive”, lançado em 1979, que continua mudando a vida de muita gente. Ao todo, são 31 músicas cantadas, gritadas, cantaroladas por todo mundo em pouco mais de uma hora. Ok, da última vez foram 37, mas quem realmente se importa com um um-dois-três-quatro a mais ou a menos ali no meio do salão? O importante é que o filézão do repertório do Ramones, no qual até o picadinho é saboroso, tá lá, além de “What a Wonderful World”, gravada já por Joey Ramone solo, e a estupenda “R.A.M.O.N.E.S.”, assinada pelo Motörhead para os inventores do punk.
Um dos poucos incautos que sobe no palco e consegue dar uma palinha com o generoso Andrew W.K.
Um dos poucos incautos que sobe no palco e consegue dar uma palinha com generoso Andrew W.K.
Andrew não tem muito a falar, mas não esconde a empolgação que parece a de um fã do Ramones cantando com um Ramone. Em “Pet Sematary” – único solo de guitarra (tosco) da noite - cita o filme homônimo; em “I Belive In Miracles”, canta se referindo à Marky; e a acaba cumprimentado a turma do gargarejo no final da noite. O povão se acaba em rodas, moshes e afins em “I Wanna Be Sedated”; em “Psycho Therapy”, logo no começo; e em “Rock ‘N’ Roll High School”. Aos gritos, ergue os braços em “I Just Want to Have Something to Do”; exibe um skate em “Beat On The Breat”; e vibra com o arremate que só pode ser mesmo com “Blitzkrieg Bop”, a do grito de guerra – todo mundo sabe – “Hey ho, lets go!”. Um show para ver sempre que possível e enquanto é tempo.
Na abertura o Hell Oh (pronuncia-se hello mesmo) teve pouco mais de meia hora para mostrar o bom repertório, cantado em inglês. O grupo se identifica com as guitar bandas dos anos 90, mas o som sofre – e isso é bom – certo processo de atualização. As mais legais da noite são “Where Are”, com sotaque retrô e backing vocals salientes; “Mercury”, a que o público mais gosta, bem identificada com o rock dos nossos dias; e “Way Out”, mais pesada e com um bom refrão. O quarteto é bem novo e tem potencial para encorpar mais o som. Abrir para um Ramone pode não ser o bastante, mas não deixa de ser uma bela contribuição para isso.
Vista geral do Circo Voador bem cheio: nem precisava ser de graça, mas sem pagar é bem melhor mesmo
Vista geral do Circo Voador bem cheio: nem precisava ser de graça, mas sem pagar é bem melhor mesmo
Set list completo Marky Ramone:
1- Rockaway Beach
2- Teenage Lobotomy
3- Psycho Therapy
4- Do You Wanna Dance?
5- I Don’t Care
6- Sheena Is a Punk Rocker
7- Havana Affair
8- Commando
9- I Just Want to Have Something to Do
10- Beat on the Brat
11- 53rd & 3rd
12- Now I Wanna Sniff Some Glue
13- Gimme Gimme Shock Treatment
14- Rock ‘N’ Roll High School
15- Oh Oh I Love Her So
16- Tomorrow She Goes Away
17- Judy Is a Punk
18- I Believe in Miracles
19- The KKK Took My Baby Away
20- Pet Sematary
21- Chinese Rock
22- I Wanna Be Sedated
23- I Don’t Wanna Walk Around With You
24- Pinhead
Bis
25- Do You Remember Rock ‘N’ Roll Radio?
26- I Don’t Wanna Grow Up
27- Cretin Hop
28- R.A.M.O.N.E.S.
Bis
29- I Wanna Be Well
30- What a Wonderful World
31- Blitzkrieg Bop
Tags desse texto: Marky Ramone - Rock em Geral - Marcos Bragatto


"Discovery: Hell Oh! - Hell Oh!"

Discovery: Hell Oh! - Hell Oh!


Hell Oh! are a Brazilian quartet from the Provence of Lumiar, on the doorstep of Rio De Janeiro. You're asking: 'why does their exact location matter Eddie?' well I’ll tell you why... We seem to have a greater audience in Brazil than first thought, and we thank our dedicated Brazilian followers, re-paying them with reviews of Brazilian artists when the opportunity arises. Hell Oh! are part of the alternative music scene in Brazil, like their Curitiba country mates Subburbia, who are regularly featured here. It's all about breaking out of the mould, penetrating that alternative sphere and playing music how they like to. Hell Oh! are raw, and use what influence they can take from European and American music communities to enhance their own understanding and quality of the noise pop / indie rock music.



"Hell Oh!" is the self-titled, titular track from the quartet's debut EP. The band take their name from a lyric in this track (I'm presuming...) - lead vocalist and guitarist Raphael Heiderich da Cunha sings: "You say “Hello!” I say it so, I wanna be that thing you lose." Cunha's vocal style is very much like Nathan Williams' of Wavves, with a distinct effect added to make the voice sound croaky, more assertive. It also takes a turn down Franz Ferdinand lane, reminiscing the early days of Alex Kaprano and his upmost characteristic voice. The song structure and content is not too far off this Wavves / Franz Ferdinand seesaw either. Hell Oh! are the balancing, younger child in the middle, too small to get on. The four guitar chords used indicate a sense of punk, with the harmonic vocals in the background giving their titular track "Hell Oh!" a noise pop label.

There's a straightforward structure here, with Hell Oh! utilising the four chord basis of the song in the opening segment. The first verse, yeah, decent enough, introducing the listener to the quartet’s surf rock / noise pop sound, then a standout guitar solo, which splits everything up - as the above video shows elegantly. The highlight is the lovely flowing second verse: "Come on let’s list the things we want to do, before and after we’re gone, please don’t forsake attitude, I wanna be that thing you choose." Cunha shows that singing in English, actually isn't that difficult for non-English speaking vocalists, he does it well. The message is loud and clear, as the reverse video plays in a crossing motion to the song, meeting at the middle during the solo. The actress, looking in to an object, hears Hell Oh! playing inside 'the box', as their lyrics suggest this half love / half exploring theme: "I’m sick of seeing a square world through windows."
~Eddie Gibson - Music Review Database


Discography

Still working on that hot first release.

Photos

Feeling a bit camera shy