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"Festa afro"


Considerada uma das cidades com a maior população negra do mundo, Salvador comemorou ontem com muita alegria mais um Dia da África. A extensa programação se espalhou por vários espaços da cidade, desde praças públicas, estações de ônibus e bibliotecas, apesar da chuva intensa no final da tarde. A que contou com a maior participação popular foi realizada na Estação de Transbordo do Iguatemi, onde a Fundação Gregório de Mattos apostou nas tradições religiosas de origem africana.

Enquanto o grupo Ilê Fun Fun apresentava a música que embala os ritos no Terreiro Ilê Axé Yá Nassô Oká (Casa Branca), os passageiros que aguardavam o transporte dividiam os olhares entre o ônibus que chegava e o forte impacto visual e musical dos atabaques e agogôs. “É emocionante ver nossa raiz ganhar todos os cantos da cidade”, observou o vendedor Afrânio Gonçalves.

Entre uma música e outra, os transeuntes ainda recebiam cópias da receita para se fazer o bolinho branco chamado de acaçá, típico da culinária afro-brasileira. Feito de milho branco, é o predileto de Oxalá, mas nas cerimônias religiosas é oferecido a todos os orixás em sinal de paz e harmonia. O público, a princípio intrigado com o doce servido em folhas de bananeira, aprovou a iguaria.

“É dos deuses mesmo, muito bom e com o gostinho da minha cor”, revelou o estudante negro Laércio de Jesus Souza. Em poucos minutos as dezenas de bolinhos foram devoradas e a boa receptividade foi comemorada pelo mestre Edvaldo Araújo, alabê da Casa Branca. “Se hoje eu estou feliz de estar neste local com nossos toques e nossa cultura, imagine nossos ancestrais que chegaram a esta terra e uma dia foram humilhados”, revelou Edvaldo. - Quilombos News


"TERREIRO DA CASA BRANCA - GRUPO CULTURAL ILÊ FUN FUN"

Situada na Avenida Vasco da Gama, a Casa Branca do Engenho Velho, ou Ilê Axé Iyá Nassô, foi tombada em 1984 e é considerada o primeiro Monumento Negro do Patrimônio Histórico do Brasil. Conta-se que a Casa Branca é a primeira casa de candomblé aberta em Salvador. Iya Nassô, uma das negras africanas fundadoras do terreiro, arrendou terras do Engenho Velho do Rio Vermelho de Baixo, estabelecendo aí o primeiro Terreiro de Candomblé. O Grupo Cultural Ilê FunFun é franco guadião dos ritos, dos toques, danças e cantos sagrados da cultura afro-brasileira. Fundado em 2001, por Edvaldo Araújo, alabê do Terreiro Ilê Axé Yá Nassô Oká (Casa Branca), o Ilê FunFun desenvolve ações sócio-culturais em Salvador e em outros estados, como uma escolinha no próprio terreiro da Casa Branca que ensina jovens e adolescente, toques, dança e culinária, com o objetivo de educar e tirar essas crianças das ruas, da marginalidade e das drogas, tendo sempre como meta preservar as raízes do Candomblé. - Fundação Gregório de Mattos


Discography

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 1

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 2

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 3

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 4

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 6

Trilhas Urbanas - Antologia Musical da Cidade de Salvador - Vol. 7

Photos

Bio

Situada na Avenida Vasco da Gama, a Casa Branca do Engenho Velho, ou Ilê Axé Iyá Nassô, foi tombada em 1984 e é considerada o primeiro Monumento Negro do Patrimônio Histórico do Brasil. Conta-se que a Casa Branca é a primeira casa de candomblé aberta em Salvador. Iya Nassô, uma das negras africanas fundadoras do terreiro, arrendou terras do Engenho Velho do Rio Vermelho de Baixo, estabelecendo aí o primeiro Terreiro de Candomblé. O Grupo Cultural Ilê FunFun é franco guadião dos ritos, dos toques, danças e cantos sagrados da cultura afro-brasileira. Fundado em 2001, por Edvaldo Araújo, alabê do Terreiro Ilê Axé Yá Nassô Oká (Casa Branca), o Ilê FunFun desenvolve ações sócio-culturais em Salvador e em outros estados, como uma escolinha no próprio terreiro da Casa Branca que ensina jovens e adolescente, toques, dança e culinária, com o objetivo de educar e tirar essas crianças das ruas, da marginalidade e das drogas, tendo sempre como meta preservar as raízes do Candomblé.