João Fênix
Gig Seeker Pro

João Fênix

Washington, Washington DC, United States | Established. Jan 01, 2014 | INDIE

Washington, Washington DC, United States | INDIE
Established on Jan, 2014
Solo World Adult Contemporary

Calendar

This band has not uploaded any videos
This band has not uploaded any videos

Music

Press


"João Fênix: a nova voz andrógina brasileira"

Em 2002, muitos estranham o fato de Ney Matogrosso ter vindo ao Recife para participar de uma única música, nm show de um cantor desconhecido chamado J. Fênix. Desde o começo de carreira, ainda no Recife, o pernambucano Fênix sempre conseguiu ser bem relacionado. Chegou a ensaiar um início de carreira em sua cidade natal, fez show no Barreto Junior, com participação de Edilza, mas logo estaria no Rio. Fez teatro, shows, e foi para Nova Iorque. De volta ao brasil fez novamente taetro, com Wolf Maia, e gravou o primeiro disco em 2001, Eu, causa e efeito, que teve participação de Ney Matogrosso, com é comprado pelo registro vocal de contralto, feminina. Otto também participou, e teve como produtor o violonista e diretor musical da banda de Maria Bethânia, Jaime Alem.

Mas ainda pouco conhecido dos conterrâneos, o cantor e compositor recifense João Fênix, que lançou o quarto CD, A foto onde eu quero estar (Sala de Som). Antes ele lançou ainda Marfim (2004), e Ciranda do mundo ao vivo. O novo A foto onde eu quero estar, lançado no final de dezembro, continua com a assinatura de Jaime Alem, na produção de metade das faixas. A outra metade ficou com Jr.Tóstoi (guitarrista que toca com Lenine), e do próprio Fênix. Além de participar da produção, ele é autor de seis das dez faixas do álbum. algumas em parceria, com Edu Krieger O beijo, Cláudio Lins (Entrar na dança).

Além de investir mais na música autoral, João Fênix escolheu com mais parcimônia as canções de terceiros. canta um Caetano Veloso pouco conhecido de Meu rio (do álbum Noites do Norte), e Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim, delírios, e o Leonard Cohen, do hit Halleluja. Do que não abre mão é de cobras criadas do instrumental. entre outros, estão no disco, André Mehmari, Marco Susano, Sasha Ambak e Caio Cezar. - José Teles (Jornal do Commercio)


"Um renascido João Fênix"

Praticamente desconhecido do grande público, João Alfredo Correia de Oliveira Filho já conta mais de 10 anos de carreira. Rebatizado artisticamente como Fênix, ele já ouviu muitas comparação com Ney Matogrosso, tanto por conta do registro agudo da sua voz quanto pelas performances e figurinos exóticos – saias, maquiagem pesadas, longos rabos de cavalo – que usava em cena (herança das aulas de teatro). “Vou confessar de cara, eu não escutava Secos & Molhados. A primeira vez que ouvi o Ney, de fato, foi no (disco/show) As aparências enganam. Acho que ouvi muito mais o Edson Cordeiro que o Ney”, admite sem desdém.

Ainda assim, Fênix decidiu dar um novo rumo ao seu trabalho, explicitado no disco A foto onde eu quero estar. Pra começo de conversa, ele acrescentou um João antes de Fênix. Em seguida limpou os excessos do palco para que sua voz se sobressaísse. Pra parecer ainda mais comportado, na capa do disco ele aparece sério e de óculos. “Mas não uso óculos. É só um personagem”, esclarece por telefone.

Adepto de uma MPB mais moderna, esse pernambucano de 37 anos, que vive entre o Rio de Janeiro e Washington, gosta de misturar camadas e texturas. Por isso, ele promoveu um intercâmbio entre produtores de escolas diferentes em A foto onde eu quero estar. De um lado está a pegada rocker de JR Tostoi (Lenine) e do outro a elegância camerística de Jaime Além (Maria Bethânia). “Eu distribuí as músicas para cada produtor. Depois, entregava a faixa de um ao outro. Nem sei se eles gostaram”, comenta.

Se mostrando nu em cena, Fênix também aproveita o momento para revelar sua porção compositor. Criando cenas dramáticas (“Costuro a alma, imagino viver três mil anos”) e letras doces (“A beleza sã e a ternura são novas roupas”), o artista busca um caminho para esta vertente que ele pretende explorar mais em trabalhos futuros. Das 10 faixas do novo disco, cinco são crias próprias (incluindo uma versão) e outras duas são parcerias. As demais são releituras de Caetano Veloso (Meu rio) e Leonard Cohen (Halleluja), e uma inédita de Paulo César Pinheiro com Pedro Amorim (Delírios).

Empolgado com a experiência, Fênix comenta que gostaria de ter mais disciplina na hora de compor. Ainda assim, ele revela que já tem coisas novas prontas para um novo disco. “Essas primeiras foram compostas desde 2006, mas correspondem a um mesmo abismo. Por isso, considero o disco como uma foto, fechado. As novas coisas vêm de um outro lugar”, explica ele que, no trato com parceiros, prefere sacrificar a autoria da melodia. “Como artista, sinto necessidade do que é verdadeiro pra mim. Logo, é muito difícil abrir mão da minha própria letra”.

De volta às comparações, o registro contralto de João Fênix ainda é um terreno que tem muito o que ser explorado. Sem a mesma pegada imediata de Ney Matogrosso nem a técnica cristalina de Edson Cordeiro, ele procura driblar a mesmice buscando uma variação de estilos. Enquanto Halleluja parece um minueto do século XV, O equilibrista e os animais tem um pé na bossa nova e outro na pista de dança. Pra dar conta disso, A foto onde eu quero estar conta com músicos do quilate de Sacha Amback, Jovi Joviniano e Serginho Trombone.

Mesmo que muita gente ainda não tenha conhecido o Fênix, ele adianta que o João Fênix veio pra ficar. “Já tenho planos de lançar um novo disco no segundo semestre de 2013, também me mostrando como compositor. Sabe como é, cabeça do artista não para”. Quanto às performances de palco, por hora, estão suspensas, mas podem voltar a qualquer momento. Com planos de se apresentar em Fortaleza no mês de agosto, ele prefere não acertar tão a ferro e fogo o próximo passo. “O visual é instável. Com certeza vou ficar variando, do jeito que eu possa me comunicar mais com o público”. - Marcos Sampaio (O Povo Online)


"João Fênix lança novo CD em São Paulo"

João Fênix é um cantor e compositor pernambucano radicado desde 1994 no Rio de Janeiro. Aos 37 anos, desenvolve uma carreira que, se não o elevou aos primeiros postos das paradas de sucesso até o momento, rendeu muitos elogios por parte da crítica especializada e um público significativo que o segue a cada novo lançamento/performance.

Ele estará em São Paulo no dia 6 de novembro (terça-feira) às 21h no Café Paon para lançar seu quarto CD, A Foto Onde Quero Estar, no qual se divide entre composições próprias e releituras personalizadas de canções alheias. Ele terá a seu lado Billy Brandão (violões, guitarra e vocais), Fernando Nunes (baixo e vocais) e Marcelo Wig (bateria e programação).

Com um raro timbre vocal que gera comparações a artistas como Edson Cordeiro e Ney Matogrosso e forte presença de palco, João Fênix fala a Mondo Pop sobre o novo álbum, o show e outros detalhes de sua carreira.

Mondo Pop- Esse show no Café Paon será o seu primeiro em São Paulo divulgando o novo CD. Qual a importância dele para você e como você encara esta cidade em relação à sua carreira?

João Fênix- Já estive em Sao Paulo lançando meus CDs anteriores, Eu, Causa e Efeito, Marfim e Ciranda do Mundo Ao Vivo. São Paulo é uma cidade muito importante. A classe artística, a imprensa e os formadores de opinião em geral são muito fortes nesta indústria no Brasil. A classe média consome boa música e frequenta bons shows. Adoro São Paulo!

Mondo Pop- O seu timbre de voz é bastante incomum. Você fez aulas de canto ou algum tipo de treinamento para dar a ela um encaminhamento próprio e original?

João Fênix- Já no inicio da adolescência me dei conta da diferença no meu timbre de voz tanto falando quanto cantando. Quando decidi estudar música, já tinha noção desta diferença e os meus estudos foram direcionados para o aperfeiçoamento de minha voz de contratenor natural. Estudei no Conservatorio Pernambucano de musica e no curso de Bacharelado em Canto Lírico da Universidade Federal de Pernambuco.

Mondo Pop- A Foto Onde Quero Estar é o seu quarto CD. Como você o define, comparando com os anteriores? Quais são as diferenças em relação aos anteriores?

João Fênix-Este CD foi onde consegui a união de vários fatores que vinha trabalhando desde o meu primeiro trabalho fonográfico. Primeiramente, nele mostro meu lado de compositor de forma predominante. Lado este que considero amadurecido ao longo destes 10 anos de carreira fonográfica. Consegui a união de duas estéticas : do orgânico e do eletrônico na dosagem certa equilibrando o trabalho dos dois produtores que trabalharam comigo neste CD – Jaime Alem e Jr. Tostoi. E adicionei meu nome de batismo ao meu nome artistico – Joao Fênix – na tentativa de humanizar o personagem que as pessoas conheciam dos palcos.

Mondo Pop- Você compõe tanto sozinho como com parceiros como Cláudio Lins e Edu Krieger. No caso das parcerias, você se dedica às letras ou às melodias?

João Fênix-Prefiro fazer as letras. Como cantor e interprete preciso cantar letras que falem ao meu coração. Que tenham a ver com a minha estória pessoal.

Mondo Pop- Quais seriam as principais influências que você visualiza em seu trabalho? E quais são os seus artistas favoritos?

João Fênix- As principais influências ao meu trabalho são Gal Costa, Maria Bethânia, Elis Regina Caetano Veloso. Estas foram a minha primeira escola de canto e musica popular. Meus artistas favoritos são Gal Costa, Radiohead, Rubi, Bjork, Tori Amos, Marisa Monte, Lenine, Lula Queiroga e Zeca Baleiro.

Mondo Pop- Qual a sua principal preocupação quando pega músicas de outro autor para gravar ou cantar em shows? Quais critérios você segue para selecioná-las?

João Fênix-Como interprete preciso lidar com a verdade. Escolho as músicas de outros prioritariamente em função das letras. A melodia também é muito importante nesta escolha.

Mondo Pop- Você atualmente se divide entre o Rio de Janeiro e Washington. O que te leva a ter duas cidades tão distantes como moradia, e o que te leva a fazer isso?

João Fênix-Bem, o Rio de Janeiro é a “minha casa”. É uma cidade exuberante e com uma intensa atividade cultural. Todo mês vou ao Rio e a São Paulo. Divido o meu tempo entre o Rio e Washington por motivos sentimentais. Meu parceiro vive e trabalha em Washington DC, que é uma cidade muito tranquila, barata e com uma ótima qualidade de vida.

Mondo Pop- Quais são os seus temas preferidos na hora de compor? Suas canções são baseadas em experiências próprias ou na observação do que ocorre com outras?

João Fênix-Minhas melhores composições são inspiradas em perdas amorosas, superações de vida, observações do ser humano e amor àss minhas raízes, quando estou amando.

Mondo Pop-Quais são os seus próximos projetos em termos de carreira? Você almeja atingir o sucesso em termos comerciais, ou seja, vendendo muitos CDs e lotando seus shows, ou considera mais importante satisfazer a si mesmo em termos artísticos e ter um público menor, porém fiel?

João Fênix-Claro que quero atingir a um grande público. Vender muitos CDs, fazer muitos shows etc. Mas contanto que não precise fazer coisas que não goste ou queira artisticamente. Mas, por enquanto, ter um público fiel que me segue através das mídias sociais, internet e que vai aos meus shows aonde quer que eu esteja me traz felicidade. Tenho um DVD e mais um CD de estúdio como projetos para os próximos três anos. - Fabian Chacur (Mondo Pop)


Discography


A FOTO ONDE EU QUERO ESTAR (2011) www.saladesom.com.br
1. Entrar na danca 
2. A foto onde eu quero estar 
3. Saos
4. Um segundo
5. O beijo
6. Hallelujah
7. O equilibrista e os animais
8. Meu Rio
9. O som do amor pra sempre
10. Delirios


CIRANDA DO MUNDO - AO VIVO (2010) www.saladesom.com.br
1. Vaca Profana
2. Zapping
3. World
4. Ciranda do Mundo
5. Forro dos infernos S.A.
6. Nhem, nhem, nhem
7. No rancho Fundo
8. Avohai
9. E luxo so
10. Marfim
11. Sonho de Icaro
12. Migalhas no altar
13. Feira moderna
14. Carnavalia
15. Essa alegria

 MARFIM (2004) www.traumton.de
1. Cara a tapa
2. Cha de maca
3. Marfim
4. Para um amor no Rio
5. Passaro
6. Circulando de fulo
7. Nhem, nhem, nhem
8. Duas horas da manha
9. So quero amor
10. The trade
11. Um certo alguem


EU, CAUSA E EFEITO (2001) www.traumton.de
1. Serrado
2. Zapping
3. Sinais
4. Flores
5. World
6. Cada qual
7. Fim de mundo
8. Avohai
9. Eu, causa e efeito
10. Mercy street
11. Qui nem jilo
12. Ao avesso
13. Com a perna no mundo

Photos

Bio

On the scene since 1993, with four albums recorded and owner of resume that includes performances directed by Gerald Thomas and Wolf Maya, singer and composer from Pernambuco, Joao Fenix prepares in 2014 his fifth album "De volta ao comeco" with music from the greatest Brazilian composers, like Caetano Veloso and Milton Nascimento.

Praised by audiences and critics for its powerful voice of rare and androgynous timbre, Fenix has recorded with names like singer Ney Matogrosso and percussionist Marcos Suzano, and  sung in TV Globo show songs by Ary Barroso. His work filters classics of Brazilian music by contemporary and universal aesthetics.


Joao Fenix - vocalist (40 years old)
Billy Brando - Acoustic and Electric Guitar (47 yo)
Bruno Migliari - Acoustic and Electric Bass (43 yo)
Marcelo Wig - Drums and Percussion (43 yo)

Band Members