José Mucavele
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José Mucavele

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"Os "Compassos"de José Mucavele"

Para o Jorge Silva e Sousa
Feliciano de Mira
á passaram uns pares de o que Mucavele tem vindo a vo o homem e as suas escalas sem anos, quando no velho desenvolver com grande sacrifício registos possíveis de momento, Txova Xita Duma, assisti aos mas de invulgar importância num pequeno desabafo. “Os apoios
“Compassos” do José Mucavele e antropológica, sociológica e lúdica, não é dinheiro. São materiais. É viajei por paisagens, ritos e símbolos caracterizado por rigor, qualidade e atenção e respeito”.
moçambicanos de Rovuma até profissionalismo. Na ritualidade dos E sem deixar a ironia os pés nas Maputo. Em ciências sociais pode- sons enuncia-se e anuncia-se o areias da noite corsária de príncipe ríamos dizer que estavámos perante calor humano e o respeito pelo jogando bilhar na Feira Popular de aspectos da dinâmica social do próximo. E uma nave de trocas Maputo ou com essa ironia como os artista, intervindo e participando na acumuladas e saberes onde bebeu, lagartos do Idasse. No seu canto constituição da renascença identitária que se vai forjando no novo texto também esta noite do seu aniver- moçambicana. Mucavele é um inte- musical, onde as memórias estão sário no Txova com Jorginho lectual engajado de autenticidade por presentes. Os jogos no mato, uma anfitrião e a vizinha Suzi manda- vezes mal compreendida, mas com a batucada, o sumo de caju para tária, mesmo debaixo duma estra- consciência de que os integralismos limpar ou um embondeiro de nha árvore que oferecia fruta em são geradores de incertezas sociais. divindades, as mulheres sentadas na forma de melancias voadoras. É Como ele diz, “a cultura pode esteira. A sua música repousa nos África sem romantismos, nem ajudar a ultrapassar fenómenos de exotismo, repleta dessa claridade conflitualidade”, e com esse patri- intranquila até ao sémen da criação mónio podemos erguer a voz para “Eles é que nos trazem as guerras” e um grito de fertilidade virado ao oFMIeoBMeoPREedepoisos futuro. PRES e depois os doadores e mais
Em todos os momentos do os desoladores e depois entramos concerto a problemática das identi- no caril social com acrobatas, dades estava presente não só nos faquiris, ilusionistas e também ritmos como na fala do artista “ ... alguns bons meninos cheios de cada um de nós se encontra dentro inspiração cooperante para umas do compasso das várias etnias ...” passeatas e uns pequenos relinches Mas será que existem etnias ou não de algibeira.
se tratará de uma categorização É a “ Cabaça da vida” ... “Xigutsa
????vinda do colonialismo que tem satisfeito os interesses dos políticos da destabilização e outros amantes da discórdia pós-colonial ?
A ligação à terra é o denomi- nador comum num território onde as trocas são ancestrais, e a cultura é o resultado de cruzamentos sucessivos e múltiplas expressões, o que o Zé realça enquanto sonori- dades significantes de uma com- preensão maior do viver em comum. A sua linguagem musical evidenciou traços ancestrais, efec- tivos, prováveis ou imaginários, misturados com as vivências urba- nas, o espírito revolucionário e o cosmopolitismo do músico/compo- sitor. Assim ele consegue mostrar a sua sociedade moçambicana onde os povos cantam e dialogam recriando novos sons e sinais dentro duma historicidade que lhe é específica. É um trabalho laborioso
José Mucavele
símbolos e nos espíritos. Mas há outros rios por quem se deixa atravessar, o amor da mulher mãe e companheira, os grandes olhos lunares de deslumbramento. A mu- lher de quentes águas, é re i n- ventada e revela-se, é a rainha quem cumpre as chuvas e comanda os céus. Os tambores agitam as sedutoras dançarinas e apelam ao erotismo índico. Sucedem-se os movimentos dos animais, as revisi- tações da noite animista. Os tam- bores insistem em sua paixão e aceleram até ao supremo êxtase, quando já estamos todos juntos nessa comunhão. “Assim é bom... Assim é bom...” comenta entre o sorriso da Reminiscência. Não sei se é um etno-pedagogo quando obser-
xa Utomi”... “O indivíduo é aspar- gido dentro das suas tradições e vai procurar a vida.” Assim Mucavele nesse caminho onde se encontra aconselha, “Em Balada pra minhas filhas”: ...“meus filhos crescei em harmonia para salvarem a verdade no mundo dos seres porque assim caminhamos lado a lado no amor pela natureza. Iluminai as vossa cabeças a defenderem-se dos perigos que o homem vai tecendo no dia a dia.Oqueébomnavidaéa liberdade dos vossos coraçõezinhos porque assim vão-se alegrar... estudai muito os fenómenos da natureza para salvar a verdade para os seres humanos.” Parece uma oração, essa balada, uma das mais belas cantadas em língua portuguesa. Mas no seu canto também entram as memórias de viagens Porto-Évora com jantar na Bairrada ou uma noite na Feira de S. João em Évora andando de carrocel com a Ana Rita. Pelo seu sorriso e olhar a menina avisou-me que a combinação dos sons é uma constelação de formas que repre- sentam com exactidão o colorido que descreve um voo baixo e razante de pardais telhado que - revues-plurielles.org


"IDEIAS - Um tutano chamado José Mucavele"

QUANDO falamos de tutano a ideia que logo ressalta é a de “essência, parte mais íntima, âmago de uma coisa”. É, pois, esta a ideia que me ressalta sempre que falo de José Mucavele. É para mim, este artista, um dos mais lídimos e resistentes símbolos da nossa música e cultura; a santa ceia espontânea e natural da nossa tradição e dimensão.

Maputo, Quarta-Feira, 17 de Março de 2010:: Notícias
Desconheço as dores deste poeta, mas as minhas, conheço-as, porque as sinto de forma tão óbvia, tão incisiva, tão resistente, o que as torna impossível de me livrar.

São as dores de não reconhecimento destes homens (como José), que carregam o âmbar da nossa cultura, mas mesmo assim ostracizados até por quem tem o dever especial de os suportar.

Uma voz, guitarra e temâtica que lutam contra a surdez da música que se faz hoje: música sem preocupação de estética, de ritmo, de mensagem; uma música que dá a sensação de bloqueio dos seus fazedores, porque executada da mesma forma. Me atreveria até a questionar, a essa música de hoje: música?

Só o absurdo pode traduzir a maioria do que se faz hoje em dia como música, mas, esta é outra história.

Impeliu-me a vontade de escrever sobre José Mucavele, como uma pequena ode aos meus amigos que ainda acreditam no resguardo dos nossos valores e neste momento, minha mente desatina, porque, se nos demais actores da nossa música sempre tive o cuidado de um tema para os retratar, custa-me escolher um de Mucavele.

Custa-me justamente porque analisada em conjunto a música deste, aponta para uma única direcção: como suporte da nossa identidade como povo, como nação. Música em que se analisada à parte, encontramos fragmentos do concretismo factual do nosso quotidiano, como tribo, etnia, raça, país e continente.

Intrigam-me e com alguma fascínio as construções filosóficas de Mucavele, que tem a particularidade de partir da menor premissa para a maior, do campo para a cidade e da cidade para o mundo.

As músicas de José vivem um objecto real: um homem do campo, que acaba personificando o homem africano e a imagem que este projecta para o mundo, e da forma como o mundo o vê e acima de tudo como olha para si mesmo.

Descobri em “Mupfana wa Livala” (Pastor), outras verdades que não se circunscrevem naquele círculo restrito familiar como José dá a entender na sua música e videoclipe (bem interpretado pela parelha Gilberto Mendes e Lucrécia Paco), onde o Mupfana (rapaz pastor de gado) é rejeitado e desprezado pelos pais da sua amada, somente porque é do campo.

Redescobri naquela rejeição a posição do homem africano ante o mundo, que é visto com o mesmo cepticismo, desprezo, rejeição, justamente porque homem de campo (África), logo, atrasado, não convicto, lento no pensar, que não transforma, passivo, imediatista, etc.

É por isso que, para mim, Zé é a expressão mais poderosa e desenvolvida da concepção renovadora e vanguardista africana.

De facto, para Zé, África é a expressão mais densa das suas obsessões; a obsessão que aponta para um despertar, para um diálogo de reinvenção profunda do que somos e pretendemos ser, de militância epopeica, do protagonismo que se impõe para que a solução dos nossos problemas sejamos nós mesmos.

Zé em quase maioria das suas músicas progride rapidamente e de forma profunda; eleva-se de forma nobre e indaga-se: “Hi dlayana hi yivelana hili vaxi kanwe”... como quem diz, porque nos matamos se mesmo povo? Porquê nos autoflagelamos se filhos do mesmo ventre: Africa?!...

Zé busca por uma espécie de panteão das glórias africanas extintas pelo modernismo que assimilamos sem nunca o perceber; Os dizeres “hi dloki utivi lava lungu, hi lheka bedjua la kokwnani... – vestimos a capa do ocidente e rimo-nos da nossa tradição – ajude-nos a perceber essa busca, a mesma que Zé encetou no “Xigutsa xa Utomi”.

Ele esboça uma espécie de valores transcendentalistas que sabe que o povo africano tem demais. Procura nas suas canções evidências concretas e substantivas de uma África que ainda se pode reerguer. (“loko ho yaka lirhandzu linwana, xikwembu xa hina xita pfuka urhongweni”), no sentido de que se construirmos uma nova união, nosso Deus (negro) vai despertar da (longa noite de sono a que está votado) letargia.

Quando coloca a ideia de que “Hi lava va taku vadla teres parato kuvi hina mamanoo hidla hafo prato”... ou melhor; os que vem comem três pratos, quando a nós servem metade, longe de ser uma exaltação xenófoba, Zé, coloca as coisas no sentido de que o principal beneficiado pela riqueza que o pais (África) produz, deve ser antes os nativos, mas não; temos aqui o “xinghotlo, este pássaro esperto e egoísta, que se dá ao luxo de comer todos os pratos, deixando-nos com a metade.

Há quem diz, que os versos de Zé traduzem uma insatisfação com a vida real, na medida em que com a ideia da “aldeia global”, África, mesmo que queira, não pode pela conjuntura guardar as suas raízes, dominar o conhecimento sem fugir das suas crenças, mas eu penso q - Macua Blog


"José Mucavele: o tributo do Clube dos Entas (*), pelo percurso de vida e pela brilhante carreira do cantor"

José Alfredo Mucavele, natural de Chibuto, Gaza, 1950. Na próxima segunda-feira, 5 de Abril, quando fizermos a reposição destas palavras, um dos maiores compositores e intérpretes do nosso país estará completando 60 anos de vida. Aqui e agora, e certamente traduzindo a vontade do país artístico, e não só, um modesto tributo do «Clube dos Entas» a José Mucavele. Pelo seu percurso de vida e pela brilhante carreira que tem trilhado desde 1969.

Conhecemos o José Mucavele em 1969, trabalhava então como pintor publicitário, ocupação para a qual ingressara em benefício de um curso de desenho tirado na Escola Industrial da então cidade de Lourenço Marques.

Decorria ainda o ano de 1969 quando o vemos integrado no conjunto «Os Escravos», conjunto que, depois, e claramente por razões de ordem política, se viu obrigado a mudar para a designação de «Os Psicadélicos».

Depois dos «Psicadélicos», Mucavele é convidado a integrar o agrupamento «Djambu 70», onde actua como trompetista. Em 1971, faz parte da banda «Conceito», formada por músicos universitários actuando na casa dos Antigos Estudantes de Coimbra e na residencial universitária vulgarmente conhecida por SELF.

Em 1972, Mucavele é visto a tocar com «Os Outros», tão somente a melhor banda de música ligeira de todos os tempos na cidade da Beira. Também tocou para a «Alta Tensão», outra banda de referência dos anos 70.

A partir de 1973, a carreira musical de José Mucavele parece eclipsar-se. É visto a leccionar a 4.ª Classe em Caniçado, Gaza, e depois, em 1974, a engajar-se nas fileiras da Frente de Libertação de Moçambique, para o que teve de fazer treinos militares em Nachingweya, na Tanzânia, juntamente com outros jovens de então como o até recentemente Ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias.

Só que não foram, nem o professorado, nem as armas que conseguiram sublimar a apetência de José Mucavele pelo campo cultural. Começa por integrar o grupo cénico das então FPLM, para depois, entre 1976 e 1977, na empresa Metochéria Agrícola, em Nampula, onde foi colocado como funcionário, desenvolver uma das suas maiores paixões: a pesquisa etno-cultural ligada à música.

Não nos custa por isso acreditar que é dessas pesquisas que emerge esta autêntica obra-prima de José Mucavele, do qual sobressai o Muthimba, o Tsope e o Tufu. E isto se mais não couber. Que o diga Felício Zacarias, que o ouviu o trmpete de José Mucavale, pela primeira vez, na Tanzânia.

José Mucavele retoma a carreira em 1978, nomeadamente com a sua participação no festival da juventude realizado em Cuba, e sobretudo com a sua integração no projecto que conduziria à criação do Grupo RM, onde actuava como trompetista. A circunstância pode ser aproveitada para breves considerações sobre o Grupo RM.
O projecto do Conjunto RM foi sem dúvida uma ideia interessante, principalmente por ter entretido pessoas e fixado canções até aí reduzidas à sua expressão meramente popular.

Não querendo elaborar muito à volta dessa matéria, manda porém a verdade dizer que quem acompanhou como nós o percurso histórico deste agrupamento da nossa estação, sabe o quanto a sua estrutura orgânica limitava, e muito, os horizontes e a criatividade dos inquietos músicos, entre os quais se conta, sem dúvida, o José Mucavele. Era o problema da constelação de estrelas, mas também, e sobretudo, do burocratismo e da compensação nivelada por baixo, os quais, como sabemos hoje tão bem, não são bons parceiros da cultura. Aliás, como toda a tentativa de dirigir a cultura, ou de fazê-la por decretos.

Estamos em «CLUBE DOS ENTAS», que decidiu, para esta noite, prestar um tributo a José Mucavele, por ocasião dos seus 60 anos de vida.

Dissemos que José Mucavele iniciou a sua carreira em 1969, um ano marcante para a canção internacional, ou seja, o ano do festival de Woodstock.

Sobre isso, e num dos programas com que evocámos os 40 anos desse acontecimento, Hortêncio Langa, outro músico de créditos firmados entre nós, defendeu que praticamente todos os músicos da sua geração, ele próprio incluído, foram fortemente influenciados pelo festival de Woodstock. E para sustentar a sua tese, avançou mesmo que José Mucavele, seu companheiro de percurso, terá adoptado a técnica de Richie Heavens na forma como toca a sua guitarra. Uma técnica que confudi até grandes compositores nossos conhecidos, como seja, o português Rui Veloso e o moçambicano Roberto Xitsondzo.

Apenas para recuperar o que então dissemos, Richie Heavens abriu o festival de Woodstock no lugar de Joe Cocker, por este ter apanhado uma tremenda pedrada na noite de véspera. Realinhou-se o programa, e lá teve Richie Heaven que subir ao palco.

Beneficiando ou não do impacto que deixam sempre aqueles que inauguram os grandes acontecimentos, a verdade é que Heavens electrizou literalmente a assistência e todos aqueles que o viram em filme rodado sobre Woodstock. Rui Veloso como que nos obrigou a ir à poeira do tempo, onde pudemos verificar que de - Rádio Moçambique


"JOSE MUCAVELE (Mozambique)"

José Alfredo Mucavele is a well-known Mozambican musician and songwriter whose artistic trajectory is branded by a strong military and political commitment since the 70s. Thanks to this experience, José Mucavele grew aware of the importance of culture as a tool for knowledge and as a force for self-determination and liberation. His work investigating and recovering the musical patrimony in Mozambique is highly renowned, and has always been a source of inspiration for his ample repertoire.

His innate capacity to instigate dialogues between different cultural ethnic groups is his country has earned him the title of “former of the Mozambican identity”; and due to the way in which he understands this diversity, his music is unique and of great educational importance. He offers the younger generations a voice that leads to a dialogue between urban, modern and traditional music.

Among his works is “Compassos 1”, a highly successful record made after his investigation of the Makuwa people. Currently, José Mucavele is working, with the support of the Spanish Embassy in Maputo, on the recording of “Compassos 2”, a work that hopes to unlock an open dialogue between cultural expressions in the provinces of Inhambane and Gaza.
- FCAT


"Músico José Mucavele doa “Balada para as Minhas Filhas” ao UNICEF"

Maputo, 23 de Julho de 2009 – O conceituado músico moçambicano José Mucavele acaba de doar ao UNICEF a música “Balada para as Minhas Filhas”. Trata-se de uma das mais populares e emblemáticas composições do seu álbum “Compassos 1” que, a pedido do UNICEF, foi gentilmente concedida para acompanhar materiais e acções de advocacia desta organização para a realização dos direitos da criança em Moçambique e a nível mundial.

“Estamos bastantes satisfeitos pelo facto do artista José Mucavele ter reafirmando, através deste gesto, o seu compromisso em ajudar o UNICEF a advogar para a plena realização do direito da criança à saúde, educação, protecção, opinião e participação”, disse a Representante do UNICEF em Moçambique, Leila Pakkala.

Em reconhecimento ao seu trabalho e personalidade o artista José Mucavele tem vindo a ser distinguido e premiado, sendo várias das suas composições usadas em vídeos, documentários e filmes de destacados produtores e directores nacionais e internacionais.

Em paralelo, José Mucavele tem ao longo da sua carreira vindo igualmente a colaborar com várias instituições, incluindo o UNICEF, na organização e participação em actividades culturais e de solidariedade para com as crianças, para as quais tem concedido algumas das suas mais conhecidas composições.

“Espero que esta música continue a contribuir não só para a sensibilização da criança, mas também de todos os responsáveis por assegurar que a criança se possa expressar e ter um crescimento saudável e harmonioso”, disse José Mucavele.

Desde a sua fundação, o UNICEF procura envolver personalidades que demonstram um cometimento activo em disponibilizar a sua voz, imagem, talento, popularidade e influência para a mobilização do apoio à criança, defesa dos direitos da criança, e encorajamento das mudanças sociais e promoção de políticas nacionais em conformidade com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

Neste âmbito, nos anos mais recentes o UNICEF tem em Moçambique contado com a colaboração voluntária de artistas como Malangatana, Naguib, Gemuce, Mc Roger, Mingas, Stewart, Neyma, entre outros, como parte da sua estratégia de estabelecimento de parcerias e envolvimento da sociedade civil e do sector privado na promoção e protecção dos direitos da criança.

Para mais informações queira contactar:

Thierry Delvigne-Jean, UNICEF Moçambique; Telefone: (+258) 21 481 121; tdelvignejean@unicef.org

Emídio Machiana, Oficial de Comunicação do UNICEF, Tel: (+258) 21 481 180; Cel: (+258) 82 030 5100; emachiana@unicef.org - UNICEF NEWS


Discography

"Atravessando Rios" - Valentim de Carvalho E.M.I (1985)
"Compassos" - Independent (1996)

New Album "Solo & Unplugged" currently under production (2012)

Photos

Bio

JOS MUCAVELE
Born in Chubuto in 1950, in the Gaza province in Southern Mozambique, Jos Mucavele is an outstanding composer who developed a rich and innovative musical language. By mixing elements of traditional music with urban genres, Jos Mucavele is able to achieve a unique sound. His music is equally as complex and refined: complex rhythms on his untraditionally tuned guitar invite deep and exciting vocal melodies.
Jos Mucavele spends a huge part of the year collecting musical elements from the vast and rich musical heritage of Mozambique.