Juliana Kehl
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Juliana Kehl

São Paulo, São Paulo, Brazil | INDIE

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Music

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"Projeto Prata da Casa apresenta Juliana Kehl em SP"

A voz macia, tranquila e penetrante de Juliana Kehl pode ser ouvida nesta terça (30), a partir das 19h, na Choperia do Sesc Pompeia. O show faz parte do projeto Prata da Casa, que busca abrir espaço para novos artistas da cena musical brasileira.

No palco, a paulistana mostra as canções de seu álbum de estreia., que recebe seu nome. Formada em artes plásticas, a cantora fez sua primeira música inspirada pelos versos de O Amor É uma Droga Pesada, da irmã Maria Rita Kehl.

O CD, lançado em 2009, traz faixas de sua autoria ou feitas em parceria, além de versões para Outras Mulheres, de Joyce e Paulo César Pinheiro, e Oiê, do pernambucano Júnio Barreto.

http://entretenimento.r7.com/agenda-cultural/agenda-cultural/noticias/projeto-prata-da-casa-apresenta-juliana-kehl-em-sp-20100330.html - R7


"Cantora Juliana Kehl embala com samba, eletrônico e poesia autoral"

Na voz, imagine uma mistura de Leila Pinheiro com Elis Regina. A música carrega os tons do samba e do eletrônico, a mistura de "tintas", como ela mesma diz. E as letras levam a marca autoral que anuncia Juliana Kehl, de 30 anos, no hall das novas cantoras brasileiras em que vale a pena ficar de olho.

Por pouco, no entanto, a música perde esse talento. Quando adolescente, Juliana integrou o coral da Escola Rudolf Steiner, que a permitiu se apresentar em Nova York aos 17 anos. Contudo, a garota optou por direcionar a carreira para as artes plásticas, em que se graduou pela FAAP.

Não tardou, enfim, para que a paulistana assumisse a veia musical. Anos depois musicou poemas da irmã, a psicanalista Maria Rita Kehl. O resultado é o álbum de estreia independente "Juliana Kehl", com 12 canções -- dez delas de sua autoria -- recheadas de poesia e belas histórias.

Ficou curioso? Dê uma passada no MySpace da moça. E, abaixo, veja a conversa rápida que o Colherada teve com ela.

Colherada Cultural: Como migrou das artes plásticas para a música?
Juliana Kehl: Na verdade, comecei a cantar e pintar mais ou menos ao mesmo tempo. Na adolescência, participei de um coral incrível na Escola Rudolf Steiner e nos apresentamos no Carnegie Hall, aos 17 anos! Mas, apesar de todo esse incentivo, as artes visuais foram mais forte naquele momento de decisão, faculdade etc. A música foi voltando aos poucos e tomando cada vez mais espaço. Acho que a vontade de fazer arte é algo muito forte que está acima da sua manifestação física, formal. Pintar, dançar, cantar são manifestações desse desejo de expressão, podemos nos utilizar deles com total liberdade.

C: Você mistura gêneros -- eletrônico, samba... Como define o som que quer fazer?
J: Definir sonoridades é sempre complicado. Mas, quando alguém me pega desprevinida e pergunta: o que você canta?, eu respondo: música contemporânea brasileira. Meu som é uma interação entre muitas influências, que vão de música tribal africana até erudito. O território da criação não tem limites de estilos. Passeio pelo samba, passo pelo eletrônico, busco referências até mesmo no folclore. Acredito que o material poético possa estar em muitos lugares, até nos mais inusitados. A minha identidade é mesmo a mistura dessas "tintas" (risos).

C: Quais são suas principais influências?
J: Minhas influências são muitas. Cresci ouvindo Chico, Caetano, Gal, Elis, essas influências fundamentais. Também ouvi muita música árabe tradicional, indiana e africana. Amo Stevie Wonder, Erykah Badu, ouvi muito a Julie London. Hoje em dia ando ouvindo Fiona Apple e Regina Spektor. Não me preocupo muito se estou ouvindo uma canção composta há 30 anos ou 6 meses; se é boa e está me dizendo algo, isso é o que importa.

C: E sua inspiração para compor, qual é?
J: Minha música é muito autobiográfica. Normalmente vivo alguma situação e pontuo na canção. Mesmo assim, não tenho um método, minha maneira de compor é errática. Às vezes faço várias canções em um mês e passo outro sem nenhuma inspiração. Procuro manter esse processo bem natural e orgânico, sem cobranças.

C: Quem você admira desta geração e entre os músicos mais clássicos?
J: Gosto de muita gente. Para citar alguns dos meus contemporâneos: Leo Cavalcanti, Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Tiê e Céu. Dos clássicos: Tom Jobim e Chico Buarque foram grandes influências. Gal como intérprete.

C: Hoje a música brasileira desfruta de cantoras jovens que compõem, como é o seu caso, o da Céu, Ana Cañas etc. A que você atribui isso?
J: Acho que o espaço social, político e artístico da mulher é relativamente recente no Brasil. Só em 1979 a Joyce fez uma música no eu-lírico feminino, escrita de forma ostensiva, e foi duramente criticada por isso -- imagine 1979! Hoje, a mulher conquistou esse espaço definitivamente e acredito que o afloramento das novas compositoras é prova disso. Daqui pra frente será cada vez mais interessante observar e participar desse movimento.

C: Você pretende continuar independente? Tem outros projetos de trabalho e shows em vista?
J: Ser idependente é o espírito da nossa época e fiquei muito feliz por ter lançado meu disco dessa forma. Ao mesmo tempo, vejo o esforço das gravadoras para se adequar aos novos paradigmas da indústria fonográfica. Acho que tudo é válido desde que preserve a soberania do artista sobre a sua obra e a liberdade de criação.
Tenho alguns projetos que vão se confirmar logo mais. Shows, depois do Carnaval! Não vejo a hora.

http://colheradacultural.com.br/content/20100121215220.000.8-N.php - Colherada Cultural


Discography

Juliana Kehl (2009) - Agência Produtora

Photos

Bio

The singer and songwriter Juliana Kehl, from São Paulo, started to sing in 93 when she joined the Rudolf Steiner School. Taking part in the choir, she had the opportunity to perform a brazilian setlist at the Carnegie Hall in New York, two years later.
Even though she has been engaged with music since her early age, she graduated at FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) Art School, dedicating herself to painting, dancing projects and visual arts. She turned herself back to music in 2003 when she sang in a Vinícius de Moraes' Tribute and hasn't stopped since then.
The success of the project stimulated her to continue singing and in 2005, engaged by the producer César Suzigan, she started to write her own songs which grabbed the interest of other interpreters who began to put her songs into their setlists.
Her first compositions were together with her sister, the poet Maria Rita Kehl.
Currently, Juliana has dedicated herself to finishing her first album, produced by Gustavo Ruiz e Dias Paes (DiPa).
Ten of the twelve tracks were written by her and: Outras Mulheres, a song from the 80's by Joyce and Paulo César Pinheiro, and the song Oiê, by Junio Barreto from Pernambuco.
The project has some special guests, such as Bocato, Swami Jr., Dominguinhos, DJ Marco, Guilherme Kastrup, Junio Barreto, Marcelo Jeneci and many others.
The album is to be launched in July 2008.