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Music

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""O sotaque maranhense de Mandorová" by Danilo Janúncio"

O nome pode parecer um pouco diferente, inusitado. Surgiu de uma lenda contada por um ex-baterista e agradou. A história seria a do mandorová, um mosquito carnívoro, vindo da África, e que vive apenas por um dia. Preservando a palavra, a banda Mandorová (taturana, segundo o dicionário Aurélio) está lançando seu primeiro disco "independente do independente" para divulgar seu trabalho.

O CD "No Trecho" traz seis músicas e é um apanhado do que a banda andou fazendo entre São Paulo, Campinas e São Luís (MA), este último onde o grupo se consolidou. "O disco é uma seleta que representa os estilos que nós fazemos, como o reggae, baião, samba, bumba-meu-boi maranhense, lelê, tambor de crioula, música caipira, e tantos outros", afirma Zé Siqueira, violonista e compositor da Mandorová.

Tal qual o estilo do grupo, que mistura influências para construir as melodias, a banda é uma miscigenação regional. É composta por três campineiros - Silo Sotil, no vocal, Bruno Sotil, na percussão e Zé Siqueira, na guitarra - pelos são-luisenses - João Neto, na flauta, e Franklin Nazarus, na bateria - pelo patoense - Ramúsyo Brasil, no baixo, de Patos (PB) - e pelo paulistano Rodrigo Sencial, no violão.

Além de canções inéditas, como "A Nova", " Trecheiros", "E Alagô", Circo e... Cadê o Pão (A Tia)", "Menino Marrom", o disco ainda traz a música "À Queima Roupa", premiada com o segundo lugar no 1o Festival da Canção Popular - Expomusic Fest. O festival, que aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro de 2003, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), é a versão brasileira da Expomusic que acontece em diversas capitais do mundo.

NA ESTRADA

Há dois anos na estrada, a banda vende o CD "No Trecho" durante seus shows. Entre outros lugares que já se apresentaram está "O Maior São João do Mundo", festa que acontece em Campina Grande (PB), que conta com a partipação de grandes nomes da música nordestina, e é distribuído por três grandes palcos. De acordo com o vocalista Silo, a experiência valeu a pena para conhecer outros músicos e novas bandas, como o Cabruêra, de Campina Grande.

Em seus shows, a Mandorová toca as próprias músicas, mas, segundo o violeiro Rodrigo, a exceção são alguns sons que eles fazem questão de interpretar "para contextualizar as influências do grupo". Inspirados na realidade maranhense, e brasileira, as composições da banda festejam a vida, a realidade, e não esquecem o desmazelo social do país. Eles também celebram o rico folclore da terra com pitadas fortes da música popular brasileira.

Para compor a faixa "Trecheiros", o músico Zé Siqueira se inspirou no documentário do mesmo nome, do qual ele havia feito a trilha sonora. Nele, são contadas as histórias de vida de alguns brasileiros que vivem sem morada fixa, de cidade em cidade, a procura de emprego. Com os versos "foi querendo encontrar/ sou errante sonhador/ madame ao me ver passar/ me enxerga com o horror", o músico toca no tema com sensibilidade e acerta em cheio a cadência com um rock-baião.

REALIDADE

O velho tema "pão e circo", que sossega o descontentamento do povo, é lançado na música "Circo e... Cadê o Pão (A Tia)". Segundo Zé Siqueira, a distribuição de cachaça de graça em uma festa em São Luís deu origem à música. Quando ele chegou á cidade, em 2002, o povo festejava a candidatura de Roseana Sarney para a vaga de senadora. Nessa festa foram chamados diversos grupos folclóricos do interior do Maranhão para apresentações na Praia Grande, praia de São Luís, onde se reuniram milhares de pessoas. "Lá foi distribuído cachaça de graça aos participantes que, se não beberem, travam e não tocam o bumba-meu-boi", conta Zé.

Enquanto se apresenta e vende seu CD independente, a banda Mandorová busca o apoio de uma gravadora para, no futuro, gravar um disco inteiro, com mais de dez músicas, o que ainda não sai barato para um grupo independente. "Nesse tempo, vamos aprimorando nosso trabalho, nos apresentando e compondo mais músicas", afirma o flautista João Neto. O que eles querem? "Viver fazendo música e não precisar trabalhar", conta Zé Siqueira, aos risos.

´No Trecho´ - Mandorová, 2003. Distribuição independente.

(© Revista Brasil de Cultura)
- NordesteWeb


"Fête de La Musique"

Nova tradição

Criado há 23 anos pelo ex-ministro da cultura francês Jack Lang, a Fête de La Musique foi realizada no ano passado em São Paulo no Parque do Ibirapuera, resultado de uma parceria entre a Fnac e a Secretaria do Meio Ambiente. Reuniu 70 mil pessoas com shows de Fernanda Porto, Caju e Castanha, Jair Rodrigues e outros. Este ano, a edição paulistana do evento, que acontece amanhã, será pulverizado para as estações do metrô e galerias no centro da cidade. Em Brasília, o festival foi realizado no último dia 18, na área livre da Torre de TV. Em Fortaleza (CE), o evento acontece hoje, no centro cultural Dragão do Mar.

Fête de La Musique – Hoje, a partir das 12h, no Teatro de Arena do Centro de Convivência Cultural (Praça Imprensa Fluminense, s/nº, Cambuí). Entrada franca.


PROGRAMAÇÃO Fête de La Musique

12h – Grupo de Pífanos Flautins Matuá
Formado por 22 integrantes – 16 tocadores de pife e seis percussionistas – o grupo campineiro, criado na Unicamp em 2003, busca inspiração em manifestações da cultura popular brasileira como coco, baião, frevo, marujada, ciranda, xote e maracatu. As apresentações destacam as coreografias, os figurinos coloridos e as máscaras inspiradas nos cortejos medievais, no teatro de rua, nas bandas de pífanos nordestinas, no circo e nas marchinhas de carnaval. No começo deste ano, o grupo refez a rota da célebre expedição do escritor Mário de Andrade pelo Nordeste do Brasil, na década de 1930.

13h – Quatro Fatos
A banda de pop rock mais popular da região comemora uma década de carreira, ao longo da qual lançou os CD independentes Eu Quero Mais, Quatro Fatos, Em Qualquer Lugar, e o CD/DVD Quatro Fatos ao Vivo, gravado em fevereiro de 2004 nos estúdios da TV Século 21, em Vinhedo. O quarteto tem conquistado um público cada vez maior em São Paulo e em outras regiões do Brasil com baladas e rocks de refrões grudentos como A Noite é Longa, Histórias de Um Bar, Dúvidas e Eu Não Vivo Sem Você. É formado por Sandro Saga (violão e voz), Filipe Camargo (guitarra e voz), Fábio Boto (baixo) e Marcos Zingra (bateria).

14h05 – Funk Como Le Gusta
Há cinco anos em atividade e contando com dez integrantes, o supergrupo paulistano mistura funk, soul, samba e ritmos caribenhos, com resultado original e altamente dançante. Na ativa desde o final da década de 1990, a banda mostra composições do recém-lançado CD FCLG, em que volta a destacar a combinação de metais e percussão presentes em Roda de Funk (1999), alem de usar elementos novos como chorinho e música eletrônica. O repertório do show traz músicas novas como SOS, Latina, Tabasco, Somos do Funk e Vertiplano, além faixas do disco anterior como 16 Toneladas, Funk de Bamba e Zambação.

15h20 – Eduardo Gomes
Formado em música popular, o violinista e compositor tem dois CDs lançados – Boleros Para Enamorados e Tourada. Seu trabalho se destaca por trazer influências inusitadas para um instrumento geralmente reservado à música erudita: bluegrass, folk, bossa nova, flamenco, funk e pop. Gomes tem mais de uma década de carreira e contabiliza participações em discos de Sá & Guarabyra, Rio Negro e Solimões e Roberta Miranda, entre outros. A faixa-título do segundo CD, lançado em 2004, ganhou arranjo especial do próprio compositor e foi executada pela Orquestra Sinfônica da Unicamp.

15h55 – Aquarela Sonora
Formado em 1999, o trio de música instrumental integrado por Ike Siqueira (bateria), Paulo Miotta (piano) e Paulo Signori (contrabaixo) lançou em 2003 o disco Estação Suburbana, recheado de composições autorais – Miotta assina quase todas as faixas. Aliam a rica sonoridade da música brasileira às possibilidades harmônicas e de improvisação do jazz. O compositor Tom Jobim é uma de suas principais referências musicais.

16h35 – Zabalê
Com apresentações freqüentes no circuito de bares de Campinas, o quarteto, formado em 1998 por estudantes de psicologia da PUC-Campinas, baseia seu repertório em clássicos da MPB, que receberam elaboradas harmonizações vocais. Os integrantes Celso Pires, João Paulo Carvalho, João Paulo Soran e Tiago “Baiano” Ciccone respondem pelos arranjos calcados em voz, violão e percussão.

17h25 – Violentures
Na estrada desde 2003, o power trio, formado por ex-integrantes do grupo Orestes Prezza, alia garage rock com guitarras da surf music para criar pauladas como as faixas TPM e Rec –apresentadas na etapa Campinas do festival de bandas independentes Claro Que é Rock, em maio. Do repertório dos agitados shows também constam músicas de bandas como Ventures, Butchers e Beatles. A formação conta com Stênio (guitarra, também integrante da banda campineira Muzzarelas), Carlão (baixo) e Fábio (bateria). O Violentures deve lançar o CD de estréia ainda este ano.

18h10 – Fred Jorge e Os Maiorais
O DJ, pesquisador de black music e cantor Fred Jorge lidera o grupo, cujo repertório é calcado em clássicos da soul music, funk, samba-rock e acid jazz, com destaque para covers de Tim Maia, Jorge Ben, Sly and The Family Stone e James Brown. Fundado em 2000, a banda sofreu algumas alterações na formação e hoje conta com Billy Rios (guitarra), Cristiano Oliveira (teclado e voz), Bruno Vitale (baixo), Luiz André (bateria e voz), Marcelo (sopros) e MS Jay (scratches e efeitos), , além do próprio Fred Jorge. O sexteto tem presença constante no circuito de bares e casas noturnas da região de Campinas.

18h55 – Mandorová
Formado na capital maranhense em 2001 por integrantes de diferentes regiões do país (Maranhão, São Paulo, Paraíba e Campinas), o septeto funde ritmos nortistas como bumba-meu-boi maranhense, música caipira do interior paulista e samba raiz tradicional. O repertório é calcado nas composições autorais do primeiro CD, No Trecho, lançado em 2003. Conta com Silo Sotil (voz e percussão), Bruno Sotil (percussão), Zé Siqueira (violão e guitarra), Rodrigo Sencial (violão), Ramúsyo Brasil (baixo) e Franklin Nazarus (bateria e percussão).

- Unicamp


Discography

Mandorová EP " MANDOROVÁ" - 1999
Mandorová EP " TRECHEIROS" - 2001
Mandorová LP " A BOLHA" - 2005

Also in the radios: " À queima-roupa", "Menino Marrom", "Conversas de varanda", " A bolha"

Photos

Bio

An authoral and new Brazilian Music composed by 6 friend´s, based on the research of every folklorican brazilian music as possible, mixing Rock, Latin Jazz, Soul, Bumba-meu-boi do Maranhão, Tambor de Crioula, African Rithms, any tendencies. Esse é o objetivo que uniu, em meados de 2001, os integrantes da Mandorová. A banda é formada por 7 músicos de origens diferentes. Trata-se de quatro paulistas, dois maranhenses e um paraibano que se conheceram na cidade de São Luís (MA). The strongest brazilian music of 90's, Mangue-Beat, from Pernambuco, also figure as in importance in all the inflences of the band. Another pernambucano, the music composer Lenine, as if as the bands Cordel do Fogo Encantado, Cabruêra, Pedro Luís a Parede e Funk Como le Gusta. This is the music of MANDOROVÁ!