natalia mallo
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natalia mallo

São Paulo, São Paulo, Brazil

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Band Pop Acoustic

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Music

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"A multipla Natalia Mallo"

Simples é a palavra-chave para qualificar o trabalho-solo de Natalia Mallo. É ela própria quem identifica. Cantora dos grupos Trash Pour 4 e GatoNegro, Natalia acaba de lançar o álbum de estréia autoral, Qualquer Lugar, em que assina parcerias com Alice Ruiz, Suely Mesquita, Paulo Leminski, Mathilda Kovak. O CD teve pré-lançamento em novembro de 2007, mas só agora saiu de fato. Ao mesmo tempo em que continua a temporada de shows no Teatro Ópera Buffa (hoje e na próxima quinta), Natalia se prepara para produzir o primeiro álbum com o GatoNegro e o terceiro do Trash Pour 4. Com o primeiro ela só canta tango. O outro começou de brincadeira a recriar clássicos do pop internacional, incluiu música brasileira no segundo CD e vai ter composições autorais no terceiro. Mas, como comprova a múltipla Natalia, ela ataca em mais do que essas três frentes: produz discos, faz trilhas sonoras para filmes e peças de teatro, compõe para outros intérpretes, como Rita Ribeiro e Marcela Biasi.


''''O Trash Pour 4 é uma coisa meio fortuita, é divertido, aconteceu sem eu querer'''', diz Natalia. ''''Agora vamos fazer um disco mais honesto, como um reflexo de tudo o que está acontecendo com a gente.'''' Já seu trabalho-solo vem de uma longa maturação. A sonoridade acústica do grupo de tango está mais próxima do que Natalia mostra em Qualquer Lugar, e tem também em comum a melancolia como componente significativo. ''''O que faço no tango é tirar um pouco o dramatismo, embora tenha a emoção e a dinâmica própria do tango, e fazer uma interpretação mais tranquila.''''

Nascida em Buenos Aires há 32 anos, Natalia mudou-se para São Paulo em 1995 e impressiona por falar português sem nenhum sotaque. É que desde pequena teve contato com a música brasileira. Seu pai, o escritor Ernesto Mallo, sempre gostou de Maria Bethânia. ''''Mel é o disco da minha infância. Meu pai era viciado nele'''', lembra a cantora. Precoce, ela aprendeu a ler aos 3 anos e aos 8 já frequentava conservatório, onde aprendeu teoria e composição, violão e piano complementar. Na adolescência, quando começou a se apaixonar pela música brasileira (Chico Buarque, Caetano Veloso, Djavan, Paralamas), passou a cantar esse repertório em apresentações nas peñas e participando de rodas de violão.

Quando chegou a São Paulo, deparou com o lado alternativo da música referencial da cidade, com a qual se identificou. ''''Acho que a música paulistana tem um certo hermetismo. É um pouco cerebral, mas é natural, porque é uma metrópole. O capital da cidade é a troca de informações, não é a praia, o sol, o luar'''', pondera. ''''Eu me identifiquei porque trazia isso de Buenos Aires. Acho bonito, mas reconheço que talvez fosse interessante artisticamente superar esse paradigma de alguma maneira, falar mais universalmente, não sei como.'''' Sua música tem um estranhamento que combina com isso, embora seja de uma suavidade que facilita o entendimento mais geral.

Natalia demorou a chegar ao formato definitivo de Qualquer Lugar, gravando e regravando diversas vezes suas canções. ''''No ano passado resolvi que ia fazer, rápido e pra valer. Então parti de um conceito de simplicidade e com uma economia de canais como uma maneira de me colocar limites, pra dali surgir algo interessante. Quis ser honesta e usar um mínimo de elementos para contar aquela história, sem enfeitar'''', diz. Foi econômica nos arranjos e também no número de faixas. ''''Tenho um monte de músicas, mas procurei não encher linguiça, quis fazer um disco coeso, mostrar só as canções que estavam realmente prontas, e que tinham um resultado. Aí fui achando soluções.''''

Boa de música e letra, ela ainda tem fama de ser boa cozinheira. Vai fazer seu primeiro jantar temático e diz que pode ser até uma opção para o futuro fora da música. Por enquanto, ela disserta sobre o tema num blog de culinária de nome sugestivo: Miss Kitchen - brincadeira com a DJ Miss Kittin, claro.
- O Estado de Sao Paulo


"A multipla Natalia Mallo"

Simples é a palavra-chave para qualificar o trabalho-solo de Natalia Mallo. É ela própria quem identifica. Cantora dos grupos Trash Pour 4 e GatoNegro, Natalia acaba de lançar o álbum de estréia autoral, Qualquer Lugar, em que assina parcerias com Alice Ruiz, Suely Mesquita, Paulo Leminski, Mathilda Kovak. O CD teve pré-lançamento em novembro de 2007, mas só agora saiu de fato. Ao mesmo tempo em que continua a temporada de shows no Teatro Ópera Buffa (hoje e na próxima quinta), Natalia se prepara para produzir o primeiro álbum com o GatoNegro e o terceiro do Trash Pour 4. Com o primeiro ela só canta tango. O outro começou de brincadeira a recriar clássicos do pop internacional, incluiu música brasileira no segundo CD e vai ter composições autorais no terceiro. Mas, como comprova a múltipla Natalia, ela ataca em mais do que essas três frentes: produz discos, faz trilhas sonoras para filmes e peças de teatro, compõe para outros intérpretes, como Rita Ribeiro e Marcela Biasi.


''''O Trash Pour 4 é uma coisa meio fortuita, é divertido, aconteceu sem eu querer'''', diz Natalia. ''''Agora vamos fazer um disco mais honesto, como um reflexo de tudo o que está acontecendo com a gente.'''' Já seu trabalho-solo vem de uma longa maturação. A sonoridade acústica do grupo de tango está mais próxima do que Natalia mostra em Qualquer Lugar, e tem também em comum a melancolia como componente significativo. ''''O que faço no tango é tirar um pouco o dramatismo, embora tenha a emoção e a dinâmica própria do tango, e fazer uma interpretação mais tranquila.''''

Nascida em Buenos Aires há 32 anos, Natalia mudou-se para São Paulo em 1995 e impressiona por falar português sem nenhum sotaque. É que desde pequena teve contato com a música brasileira. Seu pai, o escritor Ernesto Mallo, sempre gostou de Maria Bethânia. ''''Mel é o disco da minha infância. Meu pai era viciado nele'''', lembra a cantora. Precoce, ela aprendeu a ler aos 3 anos e aos 8 já frequentava conservatório, onde aprendeu teoria e composição, violão e piano complementar. Na adolescência, quando começou a se apaixonar pela música brasileira (Chico Buarque, Caetano Veloso, Djavan, Paralamas), passou a cantar esse repertório em apresentações nas peñas e participando de rodas de violão.

Quando chegou a São Paulo, deparou com o lado alternativo da música referencial da cidade, com a qual se identificou. ''''Acho que a música paulistana tem um certo hermetismo. É um pouco cerebral, mas é natural, porque é uma metrópole. O capital da cidade é a troca de informações, não é a praia, o sol, o luar'''', pondera. ''''Eu me identifiquei porque trazia isso de Buenos Aires. Acho bonito, mas reconheço que talvez fosse interessante artisticamente superar esse paradigma de alguma maneira, falar mais universalmente, não sei como.'''' Sua música tem um estranhamento que combina com isso, embora seja de uma suavidade que facilita o entendimento mais geral.

Natalia demorou a chegar ao formato definitivo de Qualquer Lugar, gravando e regravando diversas vezes suas canções. ''''No ano passado resolvi que ia fazer, rápido e pra valer. Então parti de um conceito de simplicidade e com uma economia de canais como uma maneira de me colocar limites, pra dali surgir algo interessante. Quis ser honesta e usar um mínimo de elementos para contar aquela história, sem enfeitar'''', diz. Foi econômica nos arranjos e também no número de faixas. ''''Tenho um monte de músicas, mas procurei não encher linguiça, quis fazer um disco coeso, mostrar só as canções que estavam realmente prontas, e que tinham um resultado. Aí fui achando soluções.''''

Boa de música e letra, ela ainda tem fama de ser boa cozinheira. Vai fazer seu primeiro jantar temático e diz que pode ser até uma opção para o futuro fora da música. Por enquanto, ela disserta sobre o tema num blog de culinária de nome sugestivo: Miss Kitchen - brincadeira com a DJ Miss Kittin, claro.
- O Estado de Sao Paulo


Discography

"Recycle Vol. 1" - 2005 - MCD
"Super Duper" - 2006 - MCD
"Qualquer Lugar" - 2007 - Spin/Tratore
"Something Stupid" - 2010 - MCD
"Tango" - 2009 - Independent
"EP" - Sinamantes - 2010 - HaruRecords
"Sinamantes" - 2013 - HaruRecords

Check my work at Last.Fm

http://www.last.fm/music/Natalia+Mallo/Qualquer+Lugar

Photos

Bio

Born in Buenos Aires, Argentina and living in Brazil since 95', Natalia has a 15 years music carreer wich includes albums production, sound tracks for cinema, theater and dance, and lead vocal in some projects such as TP4 (pop brazilian band), GatoNegro (tango) and also presents her own material, as in her recent album "Qualquer Lugar", released in Brazil and Japan.
Pop acousitc songs with a little experimentalism. Influences from brazilian rythms, classical music and folk. Cameristic arrangements, simplicity, good taste.