O Bisonte
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O Bisonte

Porto, Porto, Portugal | SELF

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"O Bisonte, uma manada de quatro."

Jovem, esquece lá tudo o que nunca soubeste sobre o Rock. (com o devido respeito). Esquece as romarias festivas, e os dias melancólicos. O tempo de erguer o crucifixo e de fazer amor, chegou ao fim. O contexto deste país a nível social, bem como a nível musical, já precisava de uma revolução, e ela encontra-se na energia cativante de um só predador. O Bisonte!

As suas letras bem provocantes e reactivas, não deixam ninguém indiferente. Ao mesmo tempo que Davide Lobão canta para o público, este torna-se como uma espécie de ajuntamento em coro, salientando empurrões, suor e palavras de ordem. A nível instrumental, Guilherme Lapa (Baixo); João Carvalho (Guitarra); Gualter Barros (Bateria),
transformam-se num autêntico fio de condão, inquebrável na sua essência. Isto é Rock. Directo, eficaz e robusto. Não existem (a meu ver), comparações possíveis. Meto as minhas mãos no fogo, e afirmo que “O Bisonte”, se ainda não é, irá tornar-se ao longo do tempo uma banda de culto.
Este animal ataca qualquer mordomia. O seu primeiro disco, intitulado de “Ala”, encontra-se aqui disponível para confortar qualquer rebeldia, ou audácia. - musicometro


"O Bisonte, uma manada de quatro."

Jovem, esquece lá tudo o que nunca soubeste sobre o Rock. (com o devido respeito). Esquece as romarias festivas, e os dias melancólicos. O tempo de erguer o crucifixo e de fazer amor, chegou ao fim. O contexto deste país a nível social, bem como a nível musical, já precisava de uma revolução, e ela encontra-se na energia cativante de um só predador. O Bisonte!

As suas letras bem provocantes e reactivas, não deixam ninguém indiferente. Ao mesmo tempo que Davide Lobão canta para o público, este torna-se como uma espécie de ajuntamento em coro, salientando empurrões, suor e palavras de ordem. A nível instrumental, Guilherme Lapa (Baixo); João Carvalho (Guitarra); Gualter Barros (Bateria),
transformam-se num autêntico fio de condão, inquebrável na sua essência. Isto é Rock. Directo, eficaz e robusto. Não existem (a meu ver), comparações possíveis. Meto as minhas mãos no fogo, e afirmo que “O Bisonte”, se ainda não é, irá tornar-se ao longo do tempo uma banda de culto.
Este animal ataca qualquer mordomia. O seu primeiro disco, intitulado de “Ala”, encontra-se aqui disponível para confortar qualquer rebeldia, ou audácia. - musicometro


"Rock de casco rijo."

O bisonte é um mamífero ungulado e ruminante, de cornos curtos, negros, curvados para cima e para o seu eixo, ombros elevados numa bossa e com uma forte cobertura de pêlos longos e cascos redondos e negros. É também uma banda de rock do Porto cujo Ala, que é o disco - ou colecção de canções soltas - de estreia levará a que se ergam alguns outros pares de cornos, aqueles a que a juventude dá expressão num concerto ao vivo, utilizando para isso as mãos.

Aqui existe peso, existem riffs, e existem as palavras; não é muito difícil pensar no fantasma de Manel Cruz a atormentar Davide Lobão, embora com mais gritaria/energia/pancadaria/todas as anteriores/riscar o que não interessa, enquanto este canta algo como reluz o síndrome e a vontade de te espancar / somos enxutos e demasiado barbudos para te alegrar. Uma declaração da própria banda, talvez? É irrelevante, mas atemoriza ao mesmo tempo que excita, como "Laia", que é a faixa de onde se retira o verso.

Naturalmente não podemos desde já colocar a carroça à frente dos bisontes. Se "Esqueleto" arranca com velocidade e agressividade, seguindo-se-lhe as muito eléctricas "Laia" e "Acácia", pontos altos, já "Imóvel" faz descer repentinamente a temperatura para o lado da balada, que uma versão de "E Depois Do Adeus" não faz por reaquecer (leia-se: a discografia dos nossos pais era uma merda e não precisamos de fingir que não). "Bandidagem!", em formato punk-com-mensagem-política, e "Matilha Dos Tristes", regresso à vertigem rock n´roll (os cabrões voltaram, vêm todos em matilha só para te ver), resgatam mas pouco. Além de que um disco de pouco mais de vinte minutos não sabe a outra coisa senão a teaser. Mas nota-se que O Bisonte sabe as fórmulas necessárias para crescer no futuro. E serve perfeitamente para por enquanto nos pôr a dar marradas ao ar.

Paulo Cecílio
pedrop_ogenio@hotmail.com - Bodyspace


"Rock de casco rijo."

O bisonte é um mamífero ungulado e ruminante, de cornos curtos, negros, curvados para cima e para o seu eixo, ombros elevados numa bossa e com uma forte cobertura de pêlos longos e cascos redondos e negros. É também uma banda de rock do Porto cujo Ala, que é o disco - ou colecção de canções soltas - de estreia levará a que se ergam alguns outros pares de cornos, aqueles a que a juventude dá expressão num concerto ao vivo, utilizando para isso as mãos.

Aqui existe peso, existem riffs, e existem as palavras; não é muito difícil pensar no fantasma de Manel Cruz a atormentar Davide Lobão, embora com mais gritaria/energia/pancadaria/todas as anteriores/riscar o que não interessa, enquanto este canta algo como reluz o síndrome e a vontade de te espancar / somos enxutos e demasiado barbudos para te alegrar. Uma declaração da própria banda, talvez? É irrelevante, mas atemoriza ao mesmo tempo que excita, como "Laia", que é a faixa de onde se retira o verso.

Naturalmente não podemos desde já colocar a carroça à frente dos bisontes. Se "Esqueleto" arranca com velocidade e agressividade, seguindo-se-lhe as muito eléctricas "Laia" e "Acácia", pontos altos, já "Imóvel" faz descer repentinamente a temperatura para o lado da balada, que uma versão de "E Depois Do Adeus" não faz por reaquecer (leia-se: a discografia dos nossos pais era uma merda e não precisamos de fingir que não). "Bandidagem!", em formato punk-com-mensagem-política, e "Matilha Dos Tristes", regresso à vertigem rock n´roll (os cabrões voltaram, vêm todos em matilha só para te ver), resgatam mas pouco. Além de que um disco de pouco mais de vinte minutos não sabe a outra coisa senão a teaser. Mas nota-se que O Bisonte sabe as fórmulas necessárias para crescer no futuro. E serve perfeitamente para por enquanto nos pôr a dar marradas ao ar.

Paulo Cecílio
pedrop_ogenio@hotmail.com - Bodyspace


"O Bisonte"


O Bisonte
“Ala”
(Ed. Autor)
3 out of 5 stars
Trazer a guitarra com mau feitio cá para a frente é coisa de coragem. Isso e cantar “os cabrões voltaram” – até nós que não conhecemos os malvados olhamos por cima do ombro. Porque é pouco cool, nada elegante, fora da cena. Mas até o mais equilibrado dos heróis underground ouve O Bisonte e fica à vontade para fazer dos palavrões tremoços, para ser herói do air drumming sem vergonha dos olhares. “Ala”, o conjunto de seis temas que a banda do Porto apresenta no seu site oficial (www.alabisonte.org), é rock rijo, vai dos Led Zeppelin aos Metallica enquanto pisca o olho ao hardcore e seus familiares. É verborreia cuidada, escola Manel Cruz mas com distorção aos quilos, a pedir mosh e poeira em festival de Verão, com um vocalista que sabe gritar quando é preciso. Menos atenção aos detalhes e mais mergulhos de cabeça e ala que este Bisonte vai longe. T.P.
- Jornal i


"O Bisonte"


O Bisonte
“Ala”
(Ed. Autor)
3 out of 5 stars
Trazer a guitarra com mau feitio cá para a frente é coisa de coragem. Isso e cantar “os cabrões voltaram” – até nós que não conhecemos os malvados olhamos por cima do ombro. Porque é pouco cool, nada elegante, fora da cena. Mas até o mais equilibrado dos heróis underground ouve O Bisonte e fica à vontade para fazer dos palavrões tremoços, para ser herói do air drumming sem vergonha dos olhares. “Ala”, o conjunto de seis temas que a banda do Porto apresenta no seu site oficial (www.alabisonte.org), é rock rijo, vai dos Led Zeppelin aos Metallica enquanto pisca o olho ao hardcore e seus familiares. É verborreia cuidada, escola Manel Cruz mas com distorção aos quilos, a pedir mosh e poeira em festival de Verão, com um vocalista que sabe gritar quando é preciso. Menos atenção aos detalhes e mais mergulhos de cabeça e ala que este Bisonte vai longe. T.P.
- Jornal i


Discography

Ala, 2011, LP
Self Released
http://www.alabisonte.org (free download)

Dezasseis de Junho de Dois Mil e Onze, 2011
live album
http://obisonte.bandcamp.com
free download, non commercial LP

Photos

Bio

O Bisonte born somewhere about March of 2010. After a few breakups with other bands, João Carvalho, guitar, challenged a singer to start a rock band, to make the music that they're missing in the scene. Davide Lobão was the choice. After adding Guilherme Lapa, bass, and Gualter Barros, drums, to the mix, the bomb was ready to blow. With just a year, O Bisonte has one record out, Ala, one live record (available for free), a documentary of the recording of theirs first LP and a buzz going around. Their concerts are like run overs. Don't miss this band.