Pure (SP)
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Pure (SP)

São Paulo, São Paulo, Brazil | Established. Jan 01, 2013 | SELF

São Paulo, São Paulo, Brazil | SELF
Established on Jan, 2013
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"Por que fazer rock no Brasil atualmente?"

Fiz essa e mais algumas perguntas capciosas à banda Pure, de São Paulo. Basicamente porque é um grupo que me mostrou que é possível ainda fazer rock no Brasil com vários elementos que achava mortos (ou inférteis), como influência oitentista, letras em inglês e, claro, mercado.
Ícaro e Bela F. (os dois da foto abaixo) me respondem, também abaixo.

- Por que fazer rock no Brasil atualmente?
(Icaro) Boa pergunta. Não dá muito ânimo. Mas fazemos por puro amor ao rock. Ruim com ele desse jeito, pior sem ele. Não da pra levar a vida sem, independente se estiver aqui, Londres ou no Iêmen.
(Bela F.) Eu ampliaria sua pergunta pra música em geral. O músico ainda é muito afetado pela crise do mercado independente quando se vê obrigado a rever todo um pensamento viciado. Isso é difícil e demanda tempo. Não vale a pena ser músico no Brasil do ponto de vista financeiro, mas isso é o que temos pra oferecer, nossa verdade. Se vale a pena ou não, você que me diz.

- Por que recorrer a uma sonoridade oitentista?
(Icaro) No nosso caso, pelo menos na minha visão recorremos muito pouco. Temos influência de muitos grupos dos anos 80, mas penso que ela aparece de forma mais natural, já que fazemos muita coisa inspiradas em riffs de guitarra. Agora temos um teclado e os timbres que estamos usando vão mais pro lado Bowie na fase Berlim do que qualquer outra coisa. Agora sobre essas bandas de bermuda e teclados minúsculos, penso que é mais por oportunismo e vontade de fazer parte de um clube.

- Sobre esse tipo de som, não já foi explorado ao máximo? Ou ainda existe espaço pra criatividade?
(Icaro) Depende de como você usa. Realmente algumas bandas em evidência exploram muito as mesmas sonoridades e parece que todas bebem das mesmas fontes. Acho que pode ser uma prisão quando se usa isso como ponto final e não ponto de partida. Espaço pra criatividade sempre vai existir, e pra isso é bom ter conhecimento e uma boa sensibilidade pra equilibrar bem as ideias.
(Bela F.) São ondas de modismo. Me parece que o Talking Heads está bem em alta. Mas posso estar ultrapassada já.

- Esse é o tipo de som que te dá vontade de ouvir?
(Icaro) Sim, nos inspiramos em quase todos as fases do rock. Se notar, sutilmente elas vem à tona e o desafio de lidar com isso é muito interessante. Muitas vezes damos de cara com estilos conflitantes que têm que funcionar juntos e de maneira coerente. Usamos isso como ponto de partida pra uma inspiração, que depois segue por si só.
(Bela F.) Vai pelo insconsciente mesmo. Não consigo brecar todas as influências que me são inerentes enquanto cantora, nem os meninos. Fazemos rock com um monte de coisa que eu julgo bacana então, respondendo à pergunta, sim.

- Qual é a expectativa da banda em curto, médio e longo prazo?
(Icaro) Minha expectativa é ter uma boa agenda de shows, gravar vários discos e com isso recrutar pessoas que gostam do nosso tipo de som. Gostaria também de contribuir de alguma maneira para que as bandas que procuram fazer um trabalho sério recuperassem o interesse da mídia. A cultura do trash é muito exaltada, até pelos ditos intelectuais.
(Bela F.) Isso é uma bola de neve de desinformação que a longo prazo pode ser muito prejudicial. Na verdade esse efeito já é sentido. Cabe a nós tentar resgatar essa consciência, nem que seja com uma vara de bambu.

- Se a fita voltasse a zero e recomeçasse hoje, o que faria da banda, do som, da carreira?
(Icaro) Sinceramente gosto desse caminho que estamos seguindo, em termos de sonoridade. Ele abre caminho pra varias tendências sem se trair. De repente você está numa fase mais R'n'B ou numa mais eletrônica e pode aplicar isso no som sem ser apelativo. O que eu gostaria de ter feito de diferente era ter chamado antes essas pessoas que estão comigo hoje. Trabalhei com gente muito lenta que só me fez perder tempo. - Luiz Cesar Pimentel (r7.com)


"Pure é o retrato do melhor rock internacional feito no Brasil"

Ao dar play no disco “Control” da banda paulistana Pure, a sensação que você vai ter é de estar na audição de algum grupo norte-americano, dentro daquelas sobreviventes e charmosas casas de discos dos Estados Unidos.

Desde que as gravadoras perderam a hegemonia sobre o mercado fonográfico brasileiro, muita coisa mudou. A crise que avassalou os grandes artistas populares foi desesperadora, por outro lado nunca vimos tantos exemplos expressivos de artistas alternativos.

A Pure não existira em outros tempos. Bebendo em fontes como Siouxsie & the Banshees (de onde em uma intro surgiu o nome da banda), Stooges e PJ Harvey, com toques modernos, o grupo faz um som que desde sua concepção no estúdio até chegar aos nossos ouvidos é totalmente “do it yourself”. Dificilmente uma gravadora nacional compraria a ideia tempos atrás. Azar o deles.

“Control”, que é o debut album do grupo, foi produzido pela própria banda e gravado na Audio Botique, em São Paulo. A masterização foi realizada no Prairie Sun Studio em Cotati, na Califórnia, EUA.

Nas faixas, o inglês preciso da vocalista Bela Fern se encaixa perfeitamente com a cozinha de Icaro Scagliusi (guitarra), Fernando Freire (baixo) e Ricardo Shalom (bateria). A Pure é dona de um indie de primeira, mas ao contrário da tendência atual, eles vão na contramão dos sintetizadores e carrega sonoridade no rock cru.

Esse foi um dos pontos que mais me chamou a atenção logo na faixa-título que abre o álbum. É bom ouvir a explosão de guitarras com baixo e bateria. “Suicide” começa com o baixo estalando e seguido em peso pelo restante da banda. Estaria na trilha de qualquer série televisa moderna que se preze.

Afinal de contas, o som da Pure é global. São Paulo e Nova York se encontram nas nove faixas do álbum. “Walk Out” vem na cola com a pegada um pouco mais melódica, me remetendo a um lado de Joan Jett mesclado com L7. A voz de Bela soa sempre firme sobre todos os elementos sonoros, sem exageros.

Além disso, o timbre da moça é outro ponto positivo, é consistente e coeso, nem grave demais, nem tampouco agudo. “Doralee” vem com o andamento marcado na bateria. Dá vontade de pegar uma guitarra e sair por aí. Não importa se você sabe tocar ou não – o desejo surge mesmo assim.

Me perdoe pelo show de comparações, mas algumas vezes a louca desvairada da Courtney Love parece que serviu de inspiração para algumas das canções desse pessoal de Sampa, com alguma lembrança dos melhores tempos do Hole. “Happines is a Warm Puppy” vem com vocalizações e uma chamadinha quase rockabilly. “Forbidden Love” segue o oposto, num clima meio nebuloso na introdução logo dando lugar a uma pegada mais sexy. A impostação da voz no refrão é um acerto. Se fosse cantado diferente, não seria tão bom.

A faixa sete “Stop & Breathe” é rock beira de estrada (talvez do Texas). Os riffs de guitarras bem trabalhados não se perdem em momento algum. Icaro Scagliusi experimenta e abusa das ideias com maturidade. O baixo de Fernando Freire sempre no talo (ousadia apenas para bons baixistas) seguraria qualquer espaço em branco, o que não acontece.

A penúltima é “Disco Boots”, na qual a guitarra geme e ainda tem de fundo (creio eu) um tecladinho ao estilo clube country. Ricardo Shalom comanda a base com a bateria precisa, no tempo certo, nessa que é a música mais pra cima dentre as nove.

Para fechar “Let Me Loose” vem com a bateria mais aberta, com direito a uma guitarra mais fixada numa sequência harmônica meio jazzista, deixando a prova de que estamos falando de uma autêntica banda de rock.

Ao lado de novos nomes como Inky, Far From Alaska, Aldo, The Band e muitos outros, a Pure é um ótimo exemplo de que a música brasileira pode falar inglês e com qualidade. - Marcos Ferreira (Guitar Talks)


"Forbidden Love with Pure - An Interview"

Algo como o ele perdido entre Siouxsie & The Banshees e Kills, o Pure em seu debute pegou forte numa equação de noise, pós punk e alternativo.

Bela, Ícaro, Fernando e Ricardo mostram em sua estreia, Control, um belíssimo cartão de visitas entre riffs pegajosos vocais sensuais gerando uma alquimia perfeita condensando o que de melhor foi feito na música nas últimas décadas.

Um tapa na orelha da mesmice.

Q. Quanto tudo começou? Porque Pure, qual a origem do nome?
Icaro: A banda começou dois anos atrás. Gravamos duas musicas por vontade de tentar produzir algo nosso, nos empolgamos e fizemos o resto do álbum. O nome Pure vem de uma musica da Siouxsie and the Banshees. O significado puro é legal, porque as coisas puras são as melhores, mas não significa que somos puritanos. Nem puristas.

Q. Quais as suas influências?
Icaro: Rock, um pouquinho de cada época. David Bowie, Blur, Who, Led Zeppelin, Stones... A Bela tem um lado mais jazz/blues. O Perdido traz o soul.

Q. E sobre a atual cena parece que estão nascendo bandas em tudo que é esquina, quais bandas da nova geração você recomenda?
Bela: Bom, somos suspeitos pra falar do Garotas Suecas que faz um som tão original e com pegada delícia. Ao contrário do que alguns entenderam, o Perdido não abandonou os caras. Hehe. O Nico, batera foda deles e do Mel Azul, toca com a gente no Boris & Seus Problemas Pessoais, banda que temos de versões de rockabilly, soul, blues, enfim, coisa q a gente gosta de ouvir.

Além deles e do Mel Azul, que também é banda amiga, vimos um show no Mancha de uma banda incrível que chama Wolfgang. Pegada Stooges e show energético. Tem também o FireFriend que brinca com essa coisa shoegaze que a gente adora. Além dos queridos do FingerFingerrr que fizeram turnê com a gente em NY. Foi foda. Tem também o Monza que canta em português com muita categoria.

Q. Por que tem tanta banda bacana e mesmo assim tem pouca gente nos shows, poucos picos pra tocar, qual a sua opinião sobre o assunto?
Icaro. Na verdade é uma serie de atitudes que acabam se influenciando. Me parece que hoje em dia as pessoas estão sem paciência pra ouvir novos artistas e isso acaba dificultando um pouco pra quem quer mostrar o material, mas isso ja é a consequência final. Considerando que os shows são de noite, os donos das casas ficam com medo de arriscar a sua balada e acabam optando por um grupo que já tocam coisas conhecidas, porque no fim das contas, o que interessa para aquele estabelecimento se manter é o giro de pessoas. Isso acaba virando uma bola de neve e gera uma mudança de comportamento, tanto das casas quanto do publico. Mas no fim sempre tem quem queira conhecer sons novos . E isso está crescendo de novo

Q. Como é o processo de composição/gravação?
Eu e a Bela que criamos esse primeiro disco. Geralmente eu tenho a ideia de algum riff ou uma melodia e ela complementa criando ou aperfeiçoando uma melodia e escreve uma letra. Assim que a composição está pronta, passamos pros caras a ideia da levada e cada um ia colocando o seu. rs

Bela. Como trocamos de formação agora, acredito que processo vai mudar um pouco. Deve se basear mais nos ensaios. Os meninos são muito bons e o clima está leve e faceiro. O Shalom, nosso batera é um suspiro de ar fresco. hahahaha
Q. Quais os 5 melhores álbuns da história para você?
Icaro. Difícil. The Wall - PInk Floyd, The Idiot - Iggy Pop, Aladin Sane - David Bowie, The Who - Live at Leeds, Let it Bleed - Stones

Bela. Caramba, muito difícil. Um disco da vida é o Kind of Blue do Miles. Tem também o I Put A Spell On You da Nina Simone. Young americans do Bowie eu amo. Adoro a sonoridade do primeiro do Ramones e do primeiro do Lou Reed solo. Não o Transformer, o do passarinho na capa.

Perdido. não quero dissertar. Sou direto.

Music From The Big Pink - The Band, There’s A Riot Going On - Sly & The Family Stone, Here Are The Sonics - The Sonics, Sticky Fingers - Rolling Stones, Fruto Proibido - Rita Lee e Tutti-Frutti

Shalom é metaaaaal.

The Wall - Pink Floyd , Sabbath Bloody Sabbath - Black Sabbath, Some Girls - Stones, Alive- Kiss, Supertramp- Live in Paris '79

Q. Quais os planos pro futuro, o que esperar do Pure?
Muito mais som, queremos fazer muito mais.

Q. Alguma coisa a mais para nos contar?
Provavelmente faremos algumas musicas em português. Gostamos bastante de rock nacional. =)
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Obrigado - The Blog That Celebrates Itself


"Exclusivo: O faixa a faixa de “Control”, disco novo do Pure"

O quarteto Pure, metade de São Paulo, metade de São Caetano do Sul, tem despontado nas noites paulistanas e, além de concorrer ao prêmio de banda revelação na Dynamite, ainda foi finalista do concurso Rock on Top para abrir o Planeta Terra e do concurso para abrir o show do Paul Banks no Brasil.

Isso se deve, em parte, ao belo background dos músicos. O baixista Fernando Freire é do Garotas Suecas, além de tocar no Pure. Ricardo Shalom, o novo batera, mostrou que já veio na pegada. Já Bela Fern e Icaro Scagliusi não compõe de hoje e já trabalharam juntos em projetos anteriores. A outra, e grande, parte é a sonoridade que hora busca influência no grunge, hora nos anos setenta e sessenta, fazendo bonito frente a muita banda gringa por aí.

“Control”, o disco novo, traz nove faixas, mas deixa aquele gosto de “quero mais”. A banda comentou um pouco sobre cada uma delas com exclusividade para o Shelter, então acompanha aqui enquanto ouve na íntegra:

Control

Control é uma música feita pra ser uma espécie de rock pista, ela tem uma bateria inspirada em bandas como Joy Division, mas com um riff bem roqueiro e paranoico que serve pra combinar com a letra que fala sobre vícios e mania de fazer as mesmas coisas sempre e se arrepender depois. Tipo quando você acorda de ressaca e fala que nunca mais vai beber.

Suicide

Suicide surgiu inspirada em David Bowie, mas acabou tomando um rumo da sonoridade anos 90. Interessante é que a base dela foi gravada com um violão ovation plugado num vox ac 30 com afinação aberta e drive. A letra tem um quê de humor para as pessoas que já pensaram em se matar.

Walk out

Ela foi feita pra ser um rock simples e divertido. Inicialmente inspirado no som dos anos 60, mas quando o arranjo foi feito e a voz foi entrando, ela tomou um caráter muito mais contemporâneo. A melodia fizemos pensando em Blur.

Dora Lee

Dora Lee surgiu totalmente inspirado em bandas como Pixies, Siouxsie e alguns sons dos anos 90. Acredito que adicionamos bem esses elementos dentro do nosso mundo. A letra é sobre uma menina muito danadinha.

Happiness is a Warm Puppy

O título é uma brincadeira com uma música dos Beatles, assim como a música tem muita influência do disco Ram do Paul McCartney, só que com muitos revebs no slide guitar, dando um ar nostálgico. A ideia surgiu de um riff quando Icaro tentava transformar um samba em um blues. Nada disso aconteceu e saiu esse tema que permeia a música que pra gente parecia um cachorro andando, algo meio Snoopy. A letra é feita pro cachorro da Bela, o Miles.

Forbidden Love

A música que mais tem influência de R’n B. Muito importante isso pra uma banda de rock. Ela inicialmente ia ter algo de anos 50, mas no estúdio acabou ganhando uma arranjo inusitado cheio de pausas e ambiências. A letra é sobre um amor mal resolvido. Algo que começou errado e promete assim ficar… hehe

Stop and Breath

Puro rock cheio de riffs com afinação de blues inspirado em bandas como Led Zeppelin, The Kinks e Pink Floyd, com direito a passagem psicodélica e solo de voz.
A letra fala a sensação de você descobrir que foi passado pra trás e tentar vários tipos de tratamentos com remédios ou meditação. Tudo isso pra não ser você afogar a raiva e não se tornar violento ou vingativo.

Disco Boots

Outro rock cheio de riffs inspirados nas bandas pré-punks. A letra narra um dia na vida de um travesti. Um travesti baladeiro.

Let me loose

Essa música surgiu quando Icaro estava assistindo TV e tinha uma trilha de música eletrônica tocando. Ele tentou ver se dava pra fazer aquilo na guitarra e no fim acabou saindo esse riff que nada tem a ver. A bateria contínua e o vocal jazzístico deixa a música bem viajante e com uma sonoridade mais sofisticada do que o resto do álbum. A letra é sobre pessoas que cuidam demais da sua vida a ponto de te sufocar. - Bruna Manfré (gimmeshelter.com.br)


"BANDA PURE LANÇA CLIPE DE “SUICIDE” NA CASA DO MANCHA"

Aposta do rock, a banda paulistana Pure lança na próxima quarta, 3 de dezembro, o clipe de “Suicide”, na Casa do Mancha, reduto da música independente em São Paulo. O vídeo foi dirigido por João Fabra e Leopoldo Caseiro, e a faixa faz parte do primeiro disco da banda, “Control”, lançado em agosto deste ano.

Atualmente, Bela Fern (voz), Icaro Scagliusi (guitarra) e Fernando Freire (baixo) e Ricardo Shalom (bateria), guiam a banda pelos palcos com o primeiro álbum. Na rota, estão endereços importantes da cena independente de São Paulo, como o Puxadinho da Praça e Astronete, e de Nova York, como o Arlene’s Grocery, cenário dos primeiros shows de importantes bandas indie da atualidade. - Club NME Brasil


"Club NME Sounds presents PURE"

CLUB NME SOUNDS #4 – PURE
OCT 31, 2013

A quarta edição do Club NME Sounds traz a banda Pure, uma das finalistas do Rock on Top e do concurso de bandas para abrir o show do Paul Banks. - Club NME Brasil


"Pure: rock’n’roll inspirado no punk, indie e no caos de São Paulo"

Nova banda de rock oriunda de São Paulo tem baixista do Garotas Suecas e baterista da Rita Lee

Por: Talita Takeda

O ouvinte desavisado que escuta a banda Pure pela primeira vez dirá que é um grupo gringo do final dos anos 1970 ou talvez da cena grunge ou indie dos anos 1990. Os músicos Bela Fern (vocal), Icaro Scagliusi (guitarra), Fernando “Perdido” Freire (baixo) e Edu Salvitti (bateria), no entanto, são brasileiríssimos e contemporâneos. Vem saber tudo sobre o Pure e seus integrantes que têm os dois pés no rock’n’roll.

O quarteto de São Paulo e São Caetano do Sul foi formado em 2012 e em pouco tempo despontou: foi finalista do Concurso Rock on Top, chegou à fase final do concurso que elegeria a banda para abrir o show de Paul Banks no Brasil e concorreu ao prêmio de Banda Revelação da revista Dynamite. O segredo talvez esteja no rico background dos músicos, que passa por Rita Lee (Edu tocou com a banda dela por 10 anos), Garotas Suecas (Fernando é baixista do conjunto) e os projetos anteriores de Icaro e Bela, os responsáveis pelas composições do Pure.

O grupo acaba de lançar seu disco de estreia, “Control”, de forma independente, totalmente fiel às influências dos integrantes. As inspirações começam no punk do lendário CBGB (bar de NY que abrigou shows do Ramones, Patti Smith, Blondie, entre outros), passa pelo goth rock britânico, volta para Seattle (casa do grunge) e acaba em São Paulo, coração urbano do Brasil, com todo seu caos e stress.

O processo de gravação de “Control” foi bem orgânico, como contou Bela em uma rápida conversa com o Música na Veia. “Foi nascendo em estúdio sem pré-produção nem nada”, diz Bela. “Eu e o Icaro já tínhamos a ideia de arranjo na cabeça e chegávamos no estúdio e… valendo! Depois o Lourenço Rolon (o então baixista e dono do estúdio onde gravamos) e o Edu vinham com a mix maravilhosa deles e pronto”, conclui. A banda também contou com Fabio Menna na mixagem das faixas “Let me Loose” e “Doralee”.

A masterização do trabalho foi feita no Prairie Sun Studio, na Califórnia (por lá já passaram Paul McCartney, Marty Friedman do Megadeth, Wu Tang Clan, entre outros), nas mãos de Tim Gennert. O álbum já tem dois singles, “Stop and Breathe” e “Control”.

Mesmo com pouco tempo de existência, o Pure já realizou uma mini turnê em Nova York, tocando em locais como o Arlene’s Grocery, local dos primeiros shows do The Strokes. “Lá as pessoas estão dispostas a sair a noite para conhecer bandas novas que tocam seu próprio som. Como o nosso som é bem rock e as letras são em inglês, tudo fez muito sentido ali e a resposta da plateia foi ótima”, contou Bela.

Curtiu? Então corre pro YouTube, onde o disco está disponível na íntegra. Também é possível adquirir “Control” no iTunes. - Música na Veia


"Lançamentos Nacionais: Guidi Vieira, Pure, Broken Cups e Os Republicados - TMDQA!"

É indie rock cantado em inglês por quatro músicos de São Paulo. E quem liga? O Pure traz uma energia própria em seu primeiro disco, Control, que não é difícil de assimilar: são os ruídos da capital paulista inspirando letras e melodias. Formada em 2012 por Bela Fern (vocal), Icaro Scagliusi (guitarra), Edu Salvitti (bateria) e Fernando Freire (baixo) trazem consigo a batida dos 70 e a velocidade do som de hoje em dia.

Ouça o disco abaixo e clique aqui para curtir a fan-page da banda. - Tenho Mais Discos que Amigos


"Prestes a lançar disco de estreia, banda de rock Pure mostra novo single na Rádio UOL"

O rock não para em São Paulo e os ouvintes da Rádio UOL podem curtir mais um grupo que investe nas guitarras para dar continuidade à paixão pelo estilo. Formada em 2012, a banda Pure prepara o lançamento de seu disco homônimo de estreia para a 1ª metade de abril e convida os ouvintes a conhecer o single “She Lost Control''.
Com Isabela Fernandez nos vocais, Ícaro Scagliusi na guitarra, Lourenço Rolon no baixo e Edu Salvitti na bateria, a banda da capital paulista aposta nas letras em inglês e está na disputa para abrir o show do vocalista do Interpol Paul Banks no Cine Joia, no dia 14 de março, às 22h. A votação acontece no blog da NME Brasil e vai até o dia 11 de março. - Uol


"Prêmio Dynamite de Música Independente 2013"

O QUE É
Depois do sucesso do ano passado, a Dynamite promoverá mais uma edição do Prêmio Dynamite de Música Independente, a mais tradicional voltada para o apoio a estes artistas.

Durante todo o mes de fevereiro, serão aceitas indicações para o Prêmio em suas 22 categorias que abrangem todo o espectro musical da cena independente e de quem a apoia: Melhor álbum de rock; Melhor álbum de indie rock; Melhor álbum punk / hardcore; Melhor álbum de heavy metal; Melhor álbum de rap / hip hop / black music; Melhor álbum de música eletronica; Melhor álbum pop; Melhor álbum de mpb; Melhor álbum de reggae; Melhor álbum regional; Melhor álbum de música instrumental; Melhor álbum internacional; Revelação; Melhor Selo; Melhor casa de shows alternativos; Melhor Evento; Melhor revista, fanzine ou jornal impresso; Melhor site, coluna, blog ou fanzine online; Melhor programa de TV ou emissora; Melhor programa de rádio ou emissora; melhor produtora ou entidade; e Personalidade.

As indicações poderão ser feitas pelo e-mail premio@dynamite.com.br, ou pelo grupo do facebook http://www.facebook.com/groups/premiodynamite2012 . Atenção, nessa primeira etapa de escolha dos indicados, somente o próprio interessado podera se inscrever, não valendo nenhum tipo de indicação do público ou de terceiros. Ao se inscrever, escolha a sua categoria e lembre de incluir release e foto, mas evite anexar muitos arquivos pesados (e-mails com mais de 5mB serão descartados) e priorize inserir links do seu trabalho (site, My Space, Facebook, YouTube etc).

Lembrando que para ser indicado, o artista deve ter lançado um álbum entre 2011 e 2012, mesmo que este álbum so esteja disponibilizado digitalmente. A categoria Revelação só vale para artistas que nunca lançaram álbuns comercialmente, e o critério para avaliação será a qualidade de trabalhos como videos e MP3s.

O site para votação do publico com a relação dos indicados em cada categoria foi lançado em 15 de maio de 2013.
- Revista Dynamite


"Bandas que voce nao conhece, mas deveria…"

Ha tempos que nao vejo (e ouço) algo tão bom e bacana na “cena” do rock nacional, tudo era tão repetitivo e cópia de algo, parecendo “descartável” e que daqui a 6 meses, ninguém mais va se lembrar, eis que surge o PURE!

A banda parece que pegou o Du Lorean (do filme De Volta Para O Futuro) e que saiu do final dos anos 1970 (na cena Glam Rock), passou pelos 90 (cena grunge ), e chegou nos 2000 (com pegadas Indie) mas sem “rifs” de bandas moderninhas. Os músicos Bela Fern (vocal), Icaro Scagliusi (guitarra), Fernando “Perdido” Freire (baixo) e Edu Salvitti (bateria), são de São Paulo mas pra quem ouve o inglês (impecável) da vocal Bela Fern, acha que ela é “gringa”, mas por nossa sorte, são brasileiros, se é que isso pode se chama de sorte, pois ser musico e ainda mais de rock, aqui é bem complicado.

O grupo acaba de lançar seu disco de estreia, “Control”, de forma independente, totalmente fiel às influências dos integrantes. As inspirações começam no punk do lendário CBGB (bar de NY que abrigou shows do Ramones, Patti Smith, Blondie, entre outros), passa pelo goth rock britânico. Os integrantes da banda não chegaram agora por aqui, eles ja tocam ha algum tempo em outros projetos e depois de anos nas noites paulistanas de bar em bar, resolveram expor sua raiva e caos urbano para formar uma verdadeira banda de rock, cru e sem frescura e pose, Icaro e Bela, são os responsáveis pelas composições e nasceu o PURE. - POSTERGRAFIX


Discography

Photos

Bio

São Paulo-based Pure emerged in 2012 after a studio session among friends turned serious. United by the desire to make “pure” rock ‘n’ roll—the kind driven by guitar riffs and heavily influenced by the chaotic atmosphere of their home state’s capital city—the Brazilian group took its name from the intro track on British post-punk icons Siouxsie and the Banshees’ 1978 debut The Scream, and became determined to make its own voice heard. 

The earmark’s of Pure’s music are the strong vocal performances of Bela Fern and admirable guitar lines of Icaro Scagliusi, highlighting its first album, Control (July 2014), a record that serves as the basis for its live set. Showcasing its brand of hook-laden indie at many of São Paulo’s notable rock venues—like Puxadinho da Praça, Astronete, and Beco 203—Pure has even taken its show abroad, having performed at New York's Arlene's Grocery, a club famous for launching many a career. 

While continuing to pursue a relentless touring schedule, the band is also busy finishing up a video for the track “Suicide,” slated for release in November.

Band Members