Serushiô

"The music of Serushiô echoes from the train station of S.Bento to the Orphic waters of the Douro river."

"A música de Serushiô ecoa desde a estação de S. Bento até às águas órficas do rio Douro." - RockNHeavy Online magazine

"Sushi-Rock with a mundane fixation towards the raw, "First you find it strange. Then you can't get enough of it.""

Depois do EP de estreia lançado em 2011 e baptizado de SIGHTS AND SCENES, os Serushiô — faremos os possíveis para desvendar o porquê do nome mais adiante — lançaram há coisa de dois meses o novo EP que marca o reencontro dos músicos Sérgio Silva e José Vieira num tal muito apropriado LIFE ON EXTENDED PLAY.

Este EP vem devolver ao público que os seguem essa viagem sonora pelo mundo do rock com detalhes extraídos do folk e do blues que caracteriza os Serushiô, e que se vê contemplada em sete faixas. Aqui tudo esperamos, particularmente canções «que primam pela simplicidade e pela forma crua como são tocadas, usando apenas voz, guitarra e percussões.
Serushiô é, portanto, nada mais do que a tradução directa do nome de Sérgio Silva para japonês, o que vem comprovar o seu fascínio pela cultural nipónica, levando esta paixão, até, ao íntimo de um álbum “sushi-rock”, com fixação mundana no que é cru e que «primeiro se estranha e depois se entranha». Para além dos locais habituais, vejam-no e escutem-no n’A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria - Magnética Magazine

"the American desert landscape, a road to nowhere, an old car and here we go. (...) Hair to the wind, arm out the window, the mind travels. The foot starts stomping to the kick drum - one cannot hold it, the foot always follows that bass, bass thump thump thump."

Da soul do palco grande aos blues do palco pequeno.
"When you ain't got no money, (pausa) you got the blues. When you ain't got no money to pay your house rent, (pausa) you still got the blues." Começam, com voz quase acusativa em que se ouvem os "T"s todos e guitarradas secas, chicotadas. "You gotta have the blues!" Assino por baixo.
Dois em palco, Sérgio Silva e Zé Vieira. Duas guitarras, uma bateria. Cru, bruto, despido. Uma paisagem deserta norte-americana, uma estrada para lugar nenhum, um carro velho e lá vamos nós. Cliché que seja, sabe mesmo bem esta viagem. Cabelo ao vento, braço fora da janela, cabeça longe. O pé bate com o bombo da bateria – não adianta, o pé segue sempre aquele grave grave pum pum pum pum. Mas a viagem acaba, acaba-se a gasolina ou a estrada chega ao fim. Voltamos a vestir-nos, a engolir os sapos, o pé pára, a guitarra pára, o bombo pára. Ficam os blues. - Fenther

77%

"...an entrancing journey through the purity of the blues."

"...a band not to lose sight of for those who enjoy the genre."

A proveniência da banda, no caso dos Serushiô, é o menos relevante: o prato forte do seu trabalho é o blues, um género que escapa a quaisquer fronteiras.
Com essa ideia em mente, a dupla portuguesa, formada por Sérgio Silva e José Vieira, faz, ao longo das sete canções de "Life On Extended Play" (o segundo EP), e apenas com recursos mais elementares (guitarra, voz e percussão), uma viagem marcante pela pureza do blues.
"Life On Extended Play" é um disco simples, que revela música concebida como um método de escape às psicoses (nas palavras dos próprios) e que, fazendo juz ao género praticado, transparece uma universalidade autêntica e que não se confina a um espaço físico delimitado, dando assim corpo a uma forma de expressão que transcende o mero lugar de proveniência.
Tendo presentes as regras e referências deste estilo, dois temas deste disco dos Serushiô- "Gotta Have The Blues" e "World Worth Fighting For" - são verdadeiros hinos.
Uma banda a não perder de vista para quem aprecia o género. - Revista Sábado (Tentações) - Filipe Lamelas

7/10

"a recording that from the opening track captures the attention of the listener."

Território natural dos Serushiô - projecto que reune os musicos Sérgio Silva e José Vieira- , o blues partilha o protagonismo com o rock e o folk num disco que desde a primeira música capta a atenção de quem o escuta. São sete temas sólidos e coerentes, nos quais fica bem a competência de uma dupla que já tinha editado "Sights & Scenes", um EP de 2011. - Jornal de Noticias (Sérgio Almeida)