Zé Manoel
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"Nem todo mundo tem pressa de gravar"

Otto Maximiliano vem por aí com The moon 111, um disco que começou a fazer no Nascedouro e Peixinhos, gravando ao vivo, no palco do teatro

Zé Manoel é um cantor, compositor e instrumentista nascido em Petrolina ainda relativamente pouco conhecido em Pernambuco. Seu instrumento é o piano, que estudou dos dez aos 18 anos. O que o diferencia da maioria dos outros intérpretes e grupos locais é que ele faz, à falta de outro rótulo, MPB clássica. Na linha Tom Jobim, Chico Buarque ou Edu Lobo que, na realidade, são autores de canções. Zé Manoel faz canções de harmonias requintadas, delicadas, sambas, modinhas, valsinhas, até maracatu-canção e cirandas.

Ele acabou de gravar seu álbum de estreia, que terá seu nome por título (ao menos provisoriamente). O repertório contém 14 músicas, sete das quais foram gravada num EP demo, que lançou há pouco mais de dois anos mais um cartão de visitas. As demais ele foi acrescentando aos seus shows. Uma destas, Samba manco, é assinada por Kiko Dinucci. A produção foi assinada por Albérico Júnior, e Carlinhos Borges, do Estúdio Carranca. Sem participar de alas nem grupos estéticos, Zé Manoel cercou-se de amigos, como a cantora Carol Costa, de Petrolina, Soraia Bandeira, Grupo Bongar, Mavi Pugliesi e Isadora Melo.

Pelo estúdio passaram alguns dos mais tarimbados e melhores músicos que atuam em Pernambuco, o baterista Adelson Silva (SpokFrevo Orquestra, reconhecidamente um dos melhores do país), os percussionistas Lucas dos Prazeres e Gilú (Orquestra contemporânea de Olinda), Sérgio Campelo (Sagrama), Fabio Costa (trompetista da Spokfrevo Orquestra), a revelação violão de sete cordas, Vinicius Sarmento (que talvez grave finalmente um disco com o pianista Vitor Araújo). Esta é apenas uma parte dos instrumentistas. Os pianos tocados por Zé Manoel foram gravados no Rio, no estúdio de Léo Gandelman e Nico Rezende. O disco teve portanto o tratamento técnico que as canções merecia.

Otto Maximiliano vem por aí com The moon 111, um disco que começou a fazer no Nascedouro e Peixinhos, gravando ao vivo, no palco do teatro. Ele não parece ter muita pressa. Até o final do ano estava com cinco músicas terminadas, das dez que pretende por no disco, que vem tocando com produção de Pupillo e Fernando Catatau. Depois de iniciada as gravações, Otto conseguiu um apoio de um parceiro importante. Foi um dos selecionados no projeto Natura Musical, o que lhe garante parte dos custos com o álbum e mais a turnê de divulgação.

Ylana Queiroga está com um disco pronto desde o final de 2010, mas não conseguiu ainda viabilizá-lo. Produzido por Yuri Queiroga, com muitas participações especiais, Ylana diz que espera lançar o disco. E quem também está com disco pronto, só que prestes a tirá-lo do forno é André Rio. Um trabalho comemorativo: Fervo – André Rio, vinte anos de frevo. O CD tem participações de Spok, do maestro Forró, da Bomba do Hemetério, Nena Queiroga e Almir Rouche. Mesmo sabendo a dificuldade hoje de emplacar um sucesso no Carnaval, ele acredita em Eu sou o frevo, composição sua, autobiográfica, que pretende trabalhar em todas prévias de que vai participar.

Voltando à cena pop, Babi Jaques e os Sicilianos foi uma das bandas que apareceram bem no ano passado. Ganhou a disputa Bizz pro Rock, cujo prêmio foi, entre outras coisas, a participação no Abril Pro Rock 2011. O grupo começa a gravar seu segundo disco, em fevereiro. Já tem inclusive título: Cosa nostra. Em 2010, gravamos um EP com sete músicas, que é o material de áudio que trabalhamos até hoje. Diferente desse registro, que a priori fizemos para suprir nossa necessidade de ter um material com áudio, o nosso primeiro CD será a conclusão de quase três anos de trabalho: de quando moramos juntos quase um ano em Belo Horizonte, de termos percorrido 12 Estados brasileiros passando por mais de 50 cidades, e de ter conhecido nessa caminhada grandes pessoas, novas artes, novos sons, novas culturas, que direta e indiretamente influenciarão no resultado final desse disco, conta a vocalista Babi. A banda lançou até agora um EP que, como está sendo cada vez mais comum, foi o cartão de visitas para três anos de muito trabalho (J.T.) - Jornal do Commercio - 01/14/2012


"Nem todo mundo tem pressa de gravar"

Otto Maximiliano vem por aí com The moon 111, um disco que começou a fazer no Nascedouro e Peixinhos, gravando ao vivo, no palco do teatro

Zé Manoel é um cantor, compositor e instrumentista nascido em Petrolina ainda relativamente pouco conhecido em Pernambuco. Seu instrumento é o piano, que estudou dos dez aos 18 anos. O que o diferencia da maioria dos outros intérpretes e grupos locais é que ele faz, à falta de outro rótulo, MPB clássica. Na linha Tom Jobim, Chico Buarque ou Edu Lobo que, na realidade, são autores de canções. Zé Manoel faz canções de harmonias requintadas, delicadas, sambas, modinhas, valsinhas, até maracatu-canção e cirandas.

Ele acabou de gravar seu álbum de estreia, que terá seu nome por título (ao menos provisoriamente). O repertório contém 14 músicas, sete das quais foram gravada num EP demo, que lançou há pouco mais de dois anos mais um cartão de visitas. As demais ele foi acrescentando aos seus shows. Uma destas, Samba manco, é assinada por Kiko Dinucci. A produção foi assinada por Albérico Júnior, e Carlinhos Borges, do Estúdio Carranca. Sem participar de alas nem grupos estéticos, Zé Manoel cercou-se de amigos, como a cantora Carol Costa, de Petrolina, Soraia Bandeira, Grupo Bongar, Mavi Pugliesi e Isadora Melo.

Pelo estúdio passaram alguns dos mais tarimbados e melhores músicos que atuam em Pernambuco, o baterista Adelson Silva (SpokFrevo Orquestra, reconhecidamente um dos melhores do país), os percussionistas Lucas dos Prazeres e Gilú (Orquestra contemporânea de Olinda), Sérgio Campelo (Sagrama), Fabio Costa (trompetista da Spokfrevo Orquestra), a revelação violão de sete cordas, Vinicius Sarmento (que talvez grave finalmente um disco com o pianista Vitor Araújo). Esta é apenas uma parte dos instrumentistas. Os pianos tocados por Zé Manoel foram gravados no Rio, no estúdio de Léo Gandelman e Nico Rezende. O disco teve portanto o tratamento técnico que as canções merecia.

Otto Maximiliano vem por aí com The moon 111, um disco que começou a fazer no Nascedouro e Peixinhos, gravando ao vivo, no palco do teatro. Ele não parece ter muita pressa. Até o final do ano estava com cinco músicas terminadas, das dez que pretende por no disco, que vem tocando com produção de Pupillo e Fernando Catatau. Depois de iniciada as gravações, Otto conseguiu um apoio de um parceiro importante. Foi um dos selecionados no projeto Natura Musical, o que lhe garante parte dos custos com o álbum e mais a turnê de divulgação.

Ylana Queiroga está com um disco pronto desde o final de 2010, mas não conseguiu ainda viabilizá-lo. Produzido por Yuri Queiroga, com muitas participações especiais, Ylana diz que espera lançar o disco. E quem também está com disco pronto, só que prestes a tirá-lo do forno é André Rio. Um trabalho comemorativo: Fervo – André Rio, vinte anos de frevo. O CD tem participações de Spok, do maestro Forró, da Bomba do Hemetério, Nena Queiroga e Almir Rouche. Mesmo sabendo a dificuldade hoje de emplacar um sucesso no Carnaval, ele acredita em Eu sou o frevo, composição sua, autobiográfica, que pretende trabalhar em todas prévias de que vai participar.

Voltando à cena pop, Babi Jaques e os Sicilianos foi uma das bandas que apareceram bem no ano passado. Ganhou a disputa Bizz pro Rock, cujo prêmio foi, entre outras coisas, a participação no Abril Pro Rock 2011. O grupo começa a gravar seu segundo disco, em fevereiro. Já tem inclusive título: Cosa nostra. Em 2010, gravamos um EP com sete músicas, que é o material de áudio que trabalhamos até hoje. Diferente desse registro, que a priori fizemos para suprir nossa necessidade de ter um material com áudio, o nosso primeiro CD será a conclusão de quase três anos de trabalho: de quando moramos juntos quase um ano em Belo Horizonte, de termos percorrido 12 Estados brasileiros passando por mais de 50 cidades, e de ter conhecido nessa caminhada grandes pessoas, novas artes, novos sons, novas culturas, que direta e indiretamente influenciarão no resultado final desse disco, conta a vocalista Babi. A banda lançou até agora um EP que, como está sendo cada vez mais comum, foi o cartão de visitas para três anos de muito trabalho (J.T.) - Jornal do Commercio - 01/14/2012


"Estreia para Zé Manoel"

Zé Manoel é um artista raro. Canta com voz aveludada, afinadíssimo, cheio de suingue, ao mesmo tempo que, sentado, toca piano. Compõe músicas prontas, onde o ouvinte não sente falta nem de uma vírgula. É um letrista de mão cheia, capaz de emocionar com temas batidos, e universais, como o amor e a saudade. Nunca ouviu falar de Zé Manoel? Nascido em Petrolina, morando há cinco anos no Recife, o músico ainda não tem CD. Ou não tinha até hoje, data do lançamento do seu primeiro disco, autointitulado. Para comemorar a estreia do disco, ele faz show hoje, a partir das 22h30, dentro do festival Pré-Amp, em palco montado na Rua da Moeda, no Recife Antigo, com entrada gratuita.

A carreira de Zé Manoel já tem quase 15 anos. Ainda criança, teve aulas de piano clássico e na adolescência passou a tocar em bares e restaurantes de Petrolina e Juazeiro, na Bahia. Fez parte de uma banda, a Matingueiros, e há cinco anos resolveu que era hora de investir mais na carreira artística. Veio morar com as irmãs no Recife e foi estudar música na Universidade Federal de Pernambuco, onde está na metade do curso de licenciatura. Achou que ia trabalhar como pianista e compositor, mas três meses em um navio de cruzeiro o fizeram despertar para o canto. “O vocalista que eu acompanhava no navio também fazia um musical e às vezes os horários com os shows coincidiam. Então eu tinha que cantar: boleros, bossa nova… o que pediam. Antes, eu só havia cantado no festival da canção Edésio Santos, no Juazeiro”, lembra.

Ao voltar da temporada de trabalho no navio, ele decidiu também ser intérprete. Lançou em 2009 um EP - formato com menos faixas que um CD - e conseguiu fazer alguns shows. No ano passado, venceu o Pré-Amp e recebeu como prêmio R$ 15 mil para gravar a sua estreia. Teve também o apoio do estúdio Carranca, e, entre julho e dezembro do ano passado, conseguiu fazer o disco todo com o dinheiro do prêmio. Ainda viajou para o Rio de Janeiro para gravar o piano no estúdio de Leo Gandelman. O álbum, que deverá ter cem cópias hoje no show e mais outras mil nas lojas até o próximo mês, foi produzido por Zé Manoel ao lado de Carlinhos Borges (do estúdio Carranca) e Albérico Júnior. Com o CD em mãos, o plano do artista para 2012 é cair na estrada. Desde dezembro ele trabalha com novo produtor, Sérgio “Pezão” Valença, que está negociando até uma turnê na Europa. Uma apresentação no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, já foi fechada, mas ainda com data indefinida. Ao que tudo indica, Zé Manoel tem uma longa estrada pela frente.

Repertório

O disco aproveitou quase todas as músicas do EP lançado em 2009. Apenas a última, Motivo número 2, ficou de fora. Às sete escolhidas do EP- que receberam novos arranjos - foram adicionadas outras sete novas composições. A maioria fala do cotidiano e do amor, resquícios do tempo que Zé Manoel morava em Petrolina. “Aqui no Recife é mais difícil ter concentração para compor. Ainda componho, mas em um ritmo menos frequente”, diz. “Já tenho até todas as músicas para o próximo álbum. Não devo falar mais tanto de amor, quero explorar outros temas”, adianta.

As influências de Zé Manoel estão bem claras no disco. A linda Valsa da ilusão faz um diálogo melódico com Eu te amo de Chico Buarque. Dorival Caymmi, outra inspiração declarada, tem seu toque em sambas como Sol das lavadeiras, com participação do Bongar. A cantora Isadora Melo, que anda chamando atenção da nova geração de compositores da cidade, canta com Zé em Marchinha. A primeira música de trabalho é Deixar partir, uma das poucas com violão, participação de Vinícius Sarmento. - Diario de Pernambuco - 02/02/2012


"Ele quer mostrar a que veio"

Apesar de não se declarar “um filho renegado”, o cantor e compositor Zé Manoel deixa transparecer frustração ao falar da falta de reconhecimento do seu trabalho no Nordeste, sobretudo, no seu estado. “Aqui, em Pernambuco, só consegui me firmar em Petrolina, minha cidade. Enquanto no Sudeste, sou muito mais reconhecido”, revela. Em fase de produção do primeiro disco, fruto conquistado com a vitória no pré-Amp, o pianista apresenta hoje, às 18h, no Conservatório de Música de Pernambuco (Av. João Barros, 594 - Boa Vista), uma homenagem a um dos seus ídolos no show Zé Manoel visita Caymmi.

“Pela simplicidade como compositor, Caymmi é um grande ídolo meu. Mas resolvi mesclar a apresentação com algumas composições minhas.” Desde 2004, o músico passou a compor após uma aposta com o amigo e também compositor Eugênio Cruz. Em uma conversa com a professora de piano, “uma senhora com perfil de cantora de rádio”, os dois combinaram de fazer uma música que se adequasse ao estilo da mestre. “Então eu escrevi Música antiga para um antigo amor. O curioso é que, com essa composição, conquistei o segundo lugar no Festival Edésio Santos da Canção, na Bahia, mas a minha professora nunca chegou a gravá-la.”

Três anos depois, o jovem pianista embarcou em um cruzeiro para trabalhar como músico. Foram três meses longe de casa. A experiência ajudou a impulsionar a carreira. Com o navio ancorado, enxergou novas oportunidades e passou a se inscrever em festivais no Sudeste. Conquistou vários. Com os recursos, gravou o primeiro EP, homônimo, em 2009, e ganhou, de vez, a crítica pela harmonia e os arranjos requintados. O primeiro CD, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano, vem cheio de surpresas e com a participação do grupo Bongar. Para o show desta noite, o pianista tem a contribuição de Soraia Bandeira e Mavi Pugliesi. - Diario de Pernambuco


"Crônica: É preciso ouvir Zé Manoel"

Tenho ouvido Zé Manoel, quase todos os dias, há bem um ano. Zé Manoel é hoje um dos grandes autores de MPB. Por MPB, quero dizer um tipo de música feita para e por universitários, com elementos de literatura, de canção, no seu significado mais amplo, e geralmente tendo como moldura estilística um ritmo brasileiro, samba, xote, baião, maracatu, toada. Porém, não necesseriamente.

A forma como ele lapida suas canções, com arranjos, letras sem lugar comum, só me faz lembrar de Chico Buarque, Edu Lobo, Francis Hime, Caetano Veloso (antes do tropicalismo). Quando ouvi o cara pela primeira vez, num CD demo, com sete músicas,fiquei boquiaberto. Bebia então com uma turma no Frontal, na Mamede Simões, e deixei o disco com o dono do bar. Todas as noites ele tocava, e meus amigos, todos bons conhecedores de MPB, quedavam-se igualmente boquiabertos.

Teve um tempo aí, acho que uns seis, cinco anos atrás, em que a MPB começou a ser escutada pela turma pós-tudo. Descobriram-se várias, e ótimas, obviedades feito Samba e amor, de Chico Buarque. Vários roqueiros passaram a fazer MPB. Faltava-lhes o que os emepebistas da era dos festivais possuíam na bagagem. Conhecimento da música brasileira do passado e, mesmo os mais despreparados, rudimentos de teoria musical.

Zé Manoel é dotado dos dois. Conhece um bocado de música, e vai bem além do rudimento teórico. Estudou dez anos de piano clássico, muito Villa-Lobos. Sem Debussy e Villa-Lobos, Tom Jobim teria feito boa música, mas não tão boa quanto a que fez. Zé Manoel tem isso. Fantasia de um alecrim dourado é uma canção que dificilmente seria criada sem influências eruditas, embora tenha inspiração num tema popular. Me lembra um Edu Lobo vintage, daquele belo disco que gravou com Bethânia, há 45 anos (vixe, tanto tempo assim?!!).

Uma das mais lamentáveis perdas da música popular nas últimas três décadas foi no quesito melodia.

Melodia é um dom que Zé Manoel tem pra dar e vender. E se tocar no rádio vai vender muito, apesar da grosseria musical que tomou conta das programações radiofônicas. Por vezes, ele é de uma delicadeza e lirismo pungentes. Acabou-se assim, e Valsa da ilusão (ambas compostas sem parceiros), são duas canções que me vêm à cabeça. Acabou-se assim (interpretada com uma excelente cantora chamada Carol Costa) tem uma melodia que vai se desenvolvendo, inventando-se, o que não muito comum na música popular. Pelo menos na música popular que se ouve hoje em dia. Alguns podem achar semelhante a João e Maria de Chico Buarque e Sivuca, mas foram bebidas nas mesmas fontes. Sivuca, nos seus tempos de Rádio Jornal do Commércio tocava muito música erudita.

Zé Manoel tá terminando um disco. Sérgio Pezão, que tá trabalhando com ele, me mandou uma cópia em estado bruto. Tem 14 faixas, todas muito boas. Sinceramente, ouvi, reouvi, e continuo ouvindo, meus amigos, os tais que curtem MPB, jazz, e até rock, mas não modismos de ocasião, pros quais toquei o disco, não acreditam que o cara seja um novato vindo lá das bandas do São Francisco. Mas é.

O disco de Zé Manoel vem por aí, vai ter o nome dele por título (por mim eu botaria Saraivada de felicidades, o melhor maracatu-canção que ouvi em pelo menos 30 anos). Se não tocar no rádio, se o álbum for ignorado, é porque a coisa da música de qualidade morreu mesmo. Ah, sim, esqueci de dizer, Zé Manoel canta muito bem, outro artigo do qual a MPB se ressente. - JC Online / Coluna Toques, by José Teles


Discography

EP: Zé Manoel (2009)
CD: Zé Manoel (2012)

Photos

Bio

Zé Manoel sings and writes all-Brazilian songs, influenced by the chorinho, the Brazilian waltz, by jazz and samba. His work began to be shown to the public in music Festivals at the year 2004 and since then it has been awarded and highly complimented.

Under a UNICEF request, in 2005 he wrote the theme song to the international event “A world fit for children and adolescents in the Brazilian semi-arid.” He’s been at music festivals such as the Edésio Santos da Canção – BA, Geraldo Azevedo Music Festival – PE, FEMUARTE – PE, Alta Mogiana – SP, Festival Universitário da Canção – PR; Festival de Música e Ecologia de Angra dos Reis – RJ, Festival Nacional da Canção – MG and Festival de MPB do Conservatório de Tauí – SP.

In 2007 he began his academic studies to get his major in music at the Universidade Federal de Pernambuco (Federal University of Pernambuco).

He has released an EP by his same name, from which one of his song was taken to be part at the compilation thought by FUNDARPE (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) – Music From Pernambuco Vol. 3.